Música
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Por — Rio de Janeiro

Imagine um grupo com a sensibilidade indie de um Belle & Sebastian ou Beirut, a cara soft rock anos 1970 de um Bread ou America, e um bocado de influência da soul music de um Al Green ou Curtis Mayfield. Eis a forma mais justa de definir a dupla americana Whitney, que se apresenta sábado, a partir da meia-noite, no Meca (Urca), festival que, depois de seguidas alterações no formato e local de sua edição carioca de 2023, acontece em um dia apenas, no Morro da Urca.

Lá estarão artistas como o herdeiro do afrobeat nigeriano Seun Kuti, o trio sueco de indie-pop Peter, Bjorn and John e o reprocessador de ritmos latinos Quantic (da Inglaterra). Ao lado deles, o baterista Julien Ehrlich e o guitarrista Max Kakacek chegam para mostrar o porquê da ascensão relativamente rápida na cena — o Whitney (que também se apresenta domingo, em São Paulo, no Balaclava Fest, no Tokyo Marine Hall) surgiu em 2015.

— A soul music está conosco desde o início da dupla, e acho que as primeiras palavras definidoras que tivemos para descrever a música que tocávamos quando começamos, lá em 2015, era country-soul — conta Max, que assim como Julien, fazia parte do grupo Smith Westerns, encerrado em 2014.

Além do acento soul, uma marca do Whitney é o melódico falsete do baterista, um dos raros músicos que se dividem entre as baquetas e os vocais principais de uma banda.

— Outro dia fiz um show de covers em que só tocava bateria e não gostei da experiência — conta Julien Ehrlich. — Já fiz tantos shows do Whitney tocando bateria e cantando ao mesmo tempo que, hoje, quando volto para fazer apenas uma das tarefas, me sinto estranho.

Aquele Whitney que veio ao Brasil pela primeira vez em 2017 volta um tanto diferente. De lá para cá, Max e Julien enfrentaram o isolamento da pandemia (que passaram na mesma casa, isolados e compondo) e ali perceberam que o som tinha que mudar. Os resultados vieram à tona em “Spark”, álbum de 2022.

— Queríamos sair da velha fórmula e tentar instrumentos que normalmente não usávamos. Tivemos muito tempo para desenvolver ideias e descobrir o que queríamos — conta o baterista.

Max Kakacek diz que muitas das canções de “Spark” foram feitas ao piano ou no Mellotron (espécie de avô dos sintetizadores, popularizado pelos Beatles). Agora, eles se concentram na composição do próximo álbum, do qual deram uma gostinho este ano com os singles “For a while” e “Kansas”.

— Eu diria que será um disco mais orgânico que“Spark”. Sim, acho que redescobrimos um pouco os violões. Mas só saberemos de verdade quando ele estiver pronto — admite Julian Ehrlich.

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