Cultura
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Por Gustavo Cunha — Rio de Janeiro

A cantora Margareth Menezes, que assumirá o Ministério da Cultura no novo governo Lula, usou as redes sociais para ressaltar que garantiu um "recurso orçamentário histórico" para o setor. De acordo com apuração do GLOBO, a pasta terá à disposição um valor acima dos R$ 10 bilhões. Será a maior quantia já destinada para a Cultura — em 2022, sob a gestão Bolsonaro, o orçamento foi de R$ 1,69 bilhão, segundo dados disponibilizados no Portal da Transparência.

O valor previsto pela próxima gestão engloba recursos de leis aprovadas, neste ano, pelo Congresso — e que serão executadas a partir de 2023. Já estão garantidos R$ 5,7 bilhões de uma emenda parlamentar para o ministério (desse total, cerca de R$ 3 bilhões serão destinados à Lei Aldir Blanc 2), além de mais R$ 3,8 bilhões para a Lei Paulo Gustavo. O orçamento ainda inclui verbas para a Lei Rouanet e para o Fundo Nacional de Cultura, que totalizam algo em torno de R$ 2 bilhões.

O orçamento previsto para 2023 representa, portanto, o maior valor já autorizado para a Cultura. O último recorde havia ocorrido em 2013, quando foram autorizados R$ 5,56 bilhões. Margareth celebrou, mais uma vez, o retorno do Ministério da Cultura, que havia sido extinto, nos últimos quatro anos.

"Para mim, é muito importante anunciar que, depois de quatro anos de descaso na Cultura, finalmente poderemos realizar. Unindo forças entre setor cultural, governo de transição e Congresso Nacional, garantimos um recurso orçamentário histórico que nos possibilitará reconstruir o Ministério da Cultura. E também colocar em práticas as Leis Paulo Gustavo e Aldir Blanc 2", escreveu Margareth, por meio do Twitter.

A futura ministra destacou que o presidente eleito demonstrou "sensibilidade" com a área e "identificou no setor cultural uma força econômica, e reafirmando a importância que esse setor terá em seu governo, como gerador de emprego e renda".

O historiador Márcio Tavares, que assumiu o cargo de Secretário Nacional de Cultura do PT nos últimos quatro anos, será o braço-direito de Margareth no ministério. Recentemente, ele atuou no processo de tramitação e votação das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo no Congresso.

"Com a aprovação do projeto de lei que garantiu os recursos da Lei Paulo Gustavo ainda em 2022 e a conquista de R$ 3,8 bilhões na PEC do Bolsa Família, o Ministério da Cultura terá recursos suficientes para a sua reconstrução e execução das políticas culturais", anunciou Tavares, por meio de um tuíte.

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