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Antes do fim do reinado da rainha Elizabeth II no streaming, há o fim de um outro, tão poderoso quanto: o da princesa Diana. Começa nesta quinta-feira (16) a primeira parte da sexta e última temporada de “The Crown”, da Netflix, cujos quatro primeiros episódios são focados nas derradeiras semanas de vida da “princesa do povo”, morta num acidente de carro em Paris em 1997 ao lado do namorado, o bilionário egípcio Dodi Al-Fayed.

Esta é a primeira vez que essa série, uma das principais do catálogo da plataforma, divide uma temporada em duas partes — a segunda, com seis episódios, entra no ar em 14 de dezembro. Além de ser estratégia para manter por mais tempo o burburinho na mídia e nas redes sociais (algo já testado em produções como “Stranger things”, por exemplo), foi também um jeito de destacar a magnitude de Diana.

Casada com Charles, então herdeiro da Coroa, em 1981, e divorciada formalmente dele em 1996, a mãe de William e Harry (interpretados pelos atores Rufus Kampa e Fflyn Edwards, respectivamente) era a pessoa da realeza que mais rendia manchetes, seja pela causas humanitárias ou casos amorosos. Seu funeral alcançou uma audiência global na TV de 2.5 bilhões de pessoas, e sua morte arrancou lágrimas do veterano Jonathan Pryce, intérprete do príncipe Philip. Um feito e tanto, em se tratando de alguém que não parece muito fã da monarquia.

— Fiquei surpreso com o quanto a morte dela me afetou — disse o ator, em entrevista ao GLOBO por chamada de vídeo. — Chorei. E foi a primeira e possivelmente a única vez que chorei por um membro da família real.

Diana (Elizabeth Debicki) entre Harry (Fflyn Edwards) e William (Rufus Kampa): sexta temporada de 'The Crown' — Foto: Netflix/Divulgação
Diana (Elizabeth Debicki) entre Harry (Fflyn Edwards) e William (Rufus Kampa): sexta temporada de 'The Crown' — Foto: Netflix/Divulgação

Nascida em 1990, a australiana Elizabeth Debicki, não tinha idade para ser impactada pela morte da princesa, mas ficou abalada com os assédios que ela sofreu. Principalmente porque passou, mesmo que na ficção, por algo parecido, ao reproduzir diversas cenas em que paparazzi correm atrás da princesa em motos e ficam em volta dela como um enxame de abelha.

— Foi como filmar cenas de ação. Os fotógrafos eram dublês. Foi horrível ser perseguida daquela forma— contou a Elizabeth, indicada ao Emmy 2023 de melhor coadjuvante em série de drama pelo papel na temporada passada, quando apareceu pela primeira vez na produção — Depois de repetir várias sequências, por muitas semanas, fiquei reativa. Não estava mais atuando.

Dodi nos holofotes

Se na parte um de “The Crown” coloca Diana no trono, ao seu lado aparece o súdito Dodi Al-Fayed, produtor cinematográfico herdeiro do bilionário Mohamed Al-Fayed, dono do hotel Ritz, em Paris, e da loja Harrods, em Londres. Os dois estavam em um relacionamento, e era dele o carro que se acidentou na ponte de l'Alma, em Paris, na noite de 31 de agosto de 1997.

Dodi Al-Fayed (o ator Khalid Abdalla) em The Crown — Foto: Netflix
Dodi Al-Fayed (o ator Khalid Abdalla) em The Crown — Foto: Netflix

O britânico de origem egípcia Khalid Abdalla, a quem coube a missão de interpretar Dodi desde a temporada cinco, vê agora a oportunidade de dignificar a relação dos dois e, principalmente, Dodi.

—Ele é uma figura que as pessoas mal conheceram nesses 26 anos. Elas até sabem o nome, mas, se você perguntar algo sobre ele, não são capazes de te contar quase nada — diz Khalid. —Uma das coisas que me deixa muito orgulhoso é que, finalmente, ele pode ficar um pouco mais conhecido e, quem sabe, um pouco mais amado.

Khalid teve bem menos material à disposição para compor o personagem do que seus colegas de elenco. Por isso, recorreu à ajuda de pessoas próximas ao produtor.

—Numa das conversas com um amigo dele, comecei a entender que ele era bom em se apaixonar. Mas nem tanto em manter essas relações, por razões complexas que não quero especular — diz o ator, definindo Dodi como dono de uma “vulnerabilidade gentil e tímida”. —Disse para uma amiga dele: “gostaria de abraçá-lo”. E ela respondeu: “é exatamente isso que ele fazia as pessoas sentirem”.

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