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Por O Globo — Rio de Janeiro

Pioneira da TV americana, a atriz Ellen Holly faleceu na última quarta-feira, aos 92 anos, em Nova York, nos Estados Unidos. Ela estava internada em um hospital do Bronx. A assessora da atriz, Cheryl L. Duncan, confirmou a morte em comunicado ao New York Times, mas não informou a causa oficial.

Pelo trabalho na novela "One life to live", Holly se tornou a primeira atriz negra a protagonizar um programa diurno da TV americana. Ela conseguiu o papel após escrever um artigo para o NYT em que narrava as dificuldades para conseguir trabalhos sendo uma atriz negra de pele clara.

Holly, então, recebeu um contrato de US$ 300,00 por semana para interpretar uma mulher que se passava por branca e só revelava sua raça ao final da primeira temporada. A atriz atuou na novela entre 1968 e 1980, e retornou entre 1983 e 1985. "One life to live" ficou no ar entre 1968 e 2013.

Ellen Holly nasceu em Manhattan no dia 16 de janeiro de 1931 e cresceu no bairro de Richmond Hill, no Queens. Filha de um engenheiro químico e uma escritor, ela conviveu com figuras proeminentes do movimento pelos direitos civis nos EUA. Depois de se formar no colegial, ela fez sua estreia na Broadway em 1956 com “Too Late the Phalarope”.

Em 1969, a atriz voltou a escrever um texto para o NYT em que falava sobre a experiência de interpretar uma mulher que tentava se passar por branca. "Senti que o formato único de uma novela permitiria às pessoas examinar os seus preconceitos de uma forma que nenhum outro formato poderia", escreveu.

Em 1996, Holly publicou a autobiografia "One Life: The Autobiography of an African American Actress". Ela se tornou importante referência no debate sobre representatividade na TV americana.

Holly nunca se casou ou teve filhos. Ela deixa sobrinhos, primos e outros parentes.

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