Finanças
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Por Letycia Cardoso — Rio

Visto como uma alternativa à poupança para os investidores mais conservadores, os títulos de Tesouro Direto vêm atraindo até mesmo os mais arrojados, que costumam aplicar em ações e em criptoativos.

Com a alta da taxa Selic para 13,25%, esse tipo de investimento tem se destacado por aliar segurança, por causa da garantia do governo federal, e rentabilidade. Como existem várias opções, é preciso escolher a mais adequada para o perfil e o objetivo.

Bruno Hora, cofundador da InvestSmart, acredita que o ciclo de aperto monetário está cada vez mais perto do fim, apesar das altas recentes dos combustíveis. Por isso, ao investidor de renda fixa, diz que títulos prefixados são uma excelente oportunidade para travar a rentabilidade.

Nesse caso, as taxas são estabelecidas na contratação e a rentabilidade combinada é cumprida ao final de um prazo determinado.

No Tesouro prefixado 2025, por exemplo, a rentabilidade anual é de 12,55%, com vencimento em 01 de janeiro de 2025.

Ainda há a alternativa de Tesouro prefixado com juros semestrais, em que os juros são pagos a cada seis meses até o vencimento do título.

— A próxima etapa do ciclo econômico de juros mais baixos vai diminuir o retorno dos ativos de renda fixa no médio prazo. Por isso, os indícios que o ciclo de alta de juros pode estar próximo do fim criam uma janela de oportunidade para ativos prefixados.

Rafael Marques, CEO da Philos Invest, concorda:

— Se, de fato, as taxas para médio e longo prazo ficarem mais altas, esses títulos ficam com bom ágio na carteira. Mas esse tipo de investimento é indicado para os investidores mais agressivos. No caso dos conservadores, recomendo pós-fixados.

Dentre os pós-fixados, o Tesouro Selic, segundo Bruna Amalcaburio, analista de investimentos da Top Gain, é uma boa opção para quem ainda não tem reserva de emergência e para quem vai precisar do dinheiro para um objetivo de curtíssimo prazo, como uma viagem, já que oferece liquidez e rentabilidade diárias.

O dinheiro aplicado no Tesouro Selic 2025, por exemplo, com rentabilidade igual à Selic + 0,1102% e vencimento em 1º de março de 2025, pode ser sacado a qualquer momento sem prejuízo, ao contrário dos títulos prefixados.

Já o Tesouro IPCA+ é uma forma de se proteger contra a inflação, preservando o poder de compra nos próximos anos. Esse é considerado um investimento híbrido por ser calculado pelo indicador da inflação (pós-fixado) e pelos juros reais (prefixado).

Atualmente, o Tesouro IPCA+ 2026 devolve a inflação pelo IPCA + 5,47% por ano e tem vencimento em 15 de agosto de 2026.

— Pensando num médio prazo, para quem já tem reserva de emergência, indico o tesouro IPCA+. Mas acredito na diversificação de carteiras. É bom ter um pouco do dinheiro em cada espécie de ativo.

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