BLUMENAU E JARAGUÁ DO SUL (SC) - A indústria têxtil é uma das que mais produz lixo e das que menos recicla, causando impactos ambientais a longo prazo. A situação é agravada com o crescimento das lojas virtuais de fast fashion, que estimulam o consumo acelerado e descartável de roupas.
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Para mitigar esses efeitos e sob a pressão do consumidor e de investidores, as marcas estão investindo cada vez mais na economia circular de roupas, como apostando em brechós, e também em novas tecnologias que minimizam o uso de água e energia nos processos produtivos.
Roupas novas feitas a partir de roupas velhas
Um exemplo é o sistema da catarinense Malwee que há dois anos reduziu o uso de um litro de água para um copo (300 ml) na fabricação de uma calça jeans. Isso é possível porque, no lugar de várias lavagens, o efeito desbotado é obtido com o uso de laser.
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Outra técnica é transformar as roupas usadas em novas através do processo de desfibramento, em que as peças velhas são desfiadas várias vezes até voltarem à forma de algodão e, então, darem vida a um novo fio. Confira outras tecnologias que estão sendo desenvolvidas na reportagem completa para assinantes do GLOBO.
*As jornalistas viajaram a convite da Malwee