Número de bilionários cai na china com política de Covid zero; dono do Alibaba perde 4 posições

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Desta vez, apenas 1.305 pessoas entraram na classificação, um decréscimo de 11% em relação ao ano passado, o maior registrado em duas décadas. Além disso, a riqueza global desses bilionários também caiu 18%, para US$ 3,5 trilhões.

As fortunas dos megarricos da China foram atingidas pela estrita política de Covid zero de Pequim, que interrompe a produção e as cadeias de suprimentos. Também foram prejudicadas pela queda nas bolsas de valores após uma campanha de controle de dois anos do governo chinês contra a indústria de tecnologia e pela volatilidade geopolítica causada por eventos como a guerra na Ucrânia. De acordo com a lista Hurun, os setores imobiliário e de saúde foram particularmente atingidos.

As três pessoas mais ricas do país são as mesmas de um ano atrás, com Zhong Shanghan, de 68 anos, fundador da empresa de água engarrafada Nongfu Spring, se mantendo na liderança da lista pela segunda vez consecutiva este ano. Sua riqueza pessoal aumentou 17% em relação ao ano anterior, para 455 bilhões de iuans (US$ 65 bilhões), um recorde em 20 anos.

Zhang Yiming, de 39 anos, fundador da ByteDance, ficou em segundo lugar, com uma fortuna de US$ 35 bilhões, embora sua riqueza tenha sido afetada quando o valor das ações da empresa desenvolvedora do TikTok caíram.

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Zeng Yuqun, de 54 anos, fundador e presidente do fornecedor de baterias CATL, subiu para o terceiro lugar este ano, apesar do fato de sua riqueza ter diminuído 28% em relação ao ano anterior, para US$ 32 bilhões.

De acordo com Rupert Hoogewerf, presidente e pesquisador-chefe do Hurun Report, esta foi a maior queda na Hurun China Rich List em 24 anos, tanto nas métricas de número geral quanto na riqueza total.

- Parte do motivo foi uma desaceleração econômica global, liderada pelas consequências do conflito Rússia-Ucrânia, uma queda acentuada nos preços da tecnologia e a recuperação econômica pós-Covid geralmente lenta - explicou ele.

Quase 300 pessoas saíram da lista este ano, a maioria do setor imobiliário, que enfrenta uma grave crise de dívidas após uma série de restrições impostas pelo governo em 2020.

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