Economia
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Por Vinicius Neder — Rio

O presidente da Petrobras, Jean Paulo Prates, rebateu o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, ao reafirmar que o país não tem reservas suficientes de gás natural para todas as demandas existentes, da geração de eletricidade ao consumo doméstico, passando pela indústria.

Na semana passada, o ministro afirmou que o comando da Petrobras trata a política para o gás com "negligência", restringindo a oferta. Na sexta-feira, dia 16, Silveira elevou o tom ao dizer que preferia que Prates "feche a cara e nós logremos êxito" na estratégia de oferecer gás natural mais barato, para impulsionar o crescimento econômico, agenda colocada no passado por diferentes governos.

— A Petrobras não tem o menor interesse em sonegar gás da economia brasileira. A questão é o processo caber dentro do número de reservas — afirmou Prates, em entrevista após assinar um acordo de cooperação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Segundo Prates, as reservas totais do Brasil somam 12 trilhões de pés cúbicos (TCFs, na sigla em inglês). As dos Estados Unidos, são de 450 TCFs. As maiores reservas ficam na Rússia, que tem 1,3 mil TCFs e, por isso, é tão competitiva na produção de fertilizantes, explicou o presidente da Petrobras.   

— A primeira conclusão a que se chega é que não tem nem condições de fazer fertilizantes no Brasil. Até tem, mas é preciso 'cranear' mais, não adianta só berrar pelo jornal, nem achar que um está rindo demais e o outro, fazendo careta. Adianta trabalhar junto, convergir e, principalmente, eleger prioridades. Governar é eleger prioridades. Se não tem gás para todos os segmentos, e há segmentos que podem ter combustíveis substitutos, como hidrogênio, energia solar e eólica, vamos trabalhar o mix, em vez de criar polêmica onde não existe — completou Prates.

O presidente da Petrobras defendeu a reinjeção de gás natural nos campos de petróleo, segundo o executivo, um método necessário para retirar com eficiência o óleo das reservas em alto-mar exploradas pela estatal. Também destacou que a oferta de gás abaixo da demanda é um problema que dificultou todos os governos que tentaram adotar políticas para tornar o insumo mais barato.

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