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Por O Globo — São Paulo

O Omegle encerrou suas atividades após 14 anos de existência, conforme comunicado assinado pelo criador da plataforma americana, Leif K-Brooks, e publicado nesta quarta-feira, 8, na página inicial da rede social.

— A batalha pelo Omegle foi perdida — diz o comunicado, que fala também em ataques a serviços de comunicação, "com base no comportamento de um subconjunto malicioso de usuários".

A mensagem faz referência ao uso indevido da plataforma na prática de crimes sexuais contra menores de idade.

Fundado em 2009, no estado norte-americano de Vermort, o chat online e gratuito tinha como slogan "Talk to strangers" ("Fale com estranhos", em tradução livre para o português). Isso porque a plataforma permitia que usuários não registrados, de qualquer lugar do mundo, mantivessem conversas anônimas, iniciadas de forma aleatória, por texto ou videochamada.

Segundo um relatório do National Center for Missing and Exploited Children (Centro Nacional para Crianças Desaparecidas e Exploradas, em tradução livre), os relatos sobre abusos no apps de chat online Discord e Omegle mais do que quintuplicaram em 2022.

No longo comunicado, K-Brooks lembra que lançou o Omegle, aos 18 anos, quando ainda morava com os pais.

— Se a Internet é uma manifestação da "aldeia global", o Omegle foi concebido para ser uma forma de passear pelas ruas daquela aldeia, puxando conversa com as pessoas que encontra pelo caminho — diz o fundador.

Apesar de permitir a troca entre pessoas de diferentes culturas, K-Brooks reconhece o uso indevido da plataforma, "inclusive para crimes hediondos e indescritíveis". Ele destaca que a empresa atuou com trabalho de moderação, feito através de inteligência artificial em conjunto com equipe humana, mas diz que "a luta contra o crime não pode ser verdadeiramente vencida".

— O estresse e os custos dessa luta – juntamente com o estresse e as despesas existentes para operar o Omegle e combater seu uso indevido – são simplesmente demais. Operar o Omegle não é mais sustentável, financeiramente nem psicologicamente. Francamente, não quero ter um ataque cardíaco aos 30 anos — diz K-Brooks no comunicado.

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