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Por La Nacion — Buenos Aires

Guido Schramm, um boxeador argentino que está radicado nos Estados Unidos, sofreu uma dolorosa derrota frente ao mexicano Vladimir Hernández no sexto round do combate que encerrou a noite do “Wednesday Night Fights” organizado pela ProBox em seu centro de eventos em Plant City, na Flórida.

O super meio-médio nascido em Morón há 28 anos partia como favorito contra o mexicano, que honrou o peso de seu sangue para se firmar e surpreender Schramm no ringue: com um golpe de esquerda demolidor no sexto round, o mandou direto à lona e assinou um dos nocautes do ano.

Assista ao vídeo abaixo

Vídeo mostra momento em que boxeador argentino sofre nocaute impressionante nos EUA; veja

Vídeo mostra momento em que boxeador argentino sofre nocaute impressionante nos EUA; veja

Além de a definição de Hernández não estar nos planos, ele foi confirmado para lutar quase em cima da hora, há apenas duas semanas, em decorrência da desistência do russo Radzhab Butaev. Nascido em Ciudad Lerdo, no estado mexicano de Durango, o canhoto de 35 anos recorreu à sua experiência e à sua conhecida resistência física para acelerar no momento certo e definir a luta de forma espetacular.

O ataque direto de Hernández foi demais para Schramm, que caiu de cara e sem reação, o que tornou a ação mais impressionante e fez com que o árbitro Emil Lombardi interrompesse imediatamente a luta. Ali, imediatamente, foi finalizado e a vitória do boxeador asteca foi selada.

Quem é Guido Emmanuel Schramm?

Nunca foi protegido, é pouco conhecido na Argentina e nunca esteve na moda, mas sempre aproveitou as oportunidades. Ele teve que deixar para trás vários jogadores invictos em importantes palcos norte-americanos e obrigou os críticos locais a se perguntarem: quem é ele? Natural de Buenos Aires, nascido em Morón há 28 anos. Com peso de 69 quilos e recorde de 16 vitórias (9 KO), três reveses e dois empates.

O boxeador Guido Schramm — Foto: Reprodução
O boxeador Guido Schramm — Foto: Reprodução

Sua igualdade com o invicto Paul Kroll, nos arredores da Filadélfia, em agosto do ano passado, determinou um acontecimento nas lutas televisionadas, no horário nobre, da rede Showtime. Aquele empate foi o último grande logro de uma série de atuações colmadas de elogios: duas vitórias por nocaute no México em 2020 e sua estreia no Grande Teatro do Madison Square Garden de Nova York, na qual tirou a invencibilidade do georgiano Nikoloz Sekhniashvili, em 2021.

Potenciou essa situação com uma grande vitória por pontos, na Califórnia, sobre outro invicto, Jahyae Brown, que serviu para apagar as dúvidas que havia em Buenos Aires devido à sua única derrota, para Cristian Ayala, no Casino Bons ares.

O boxeador argentino Guido Schramm, na Califórnia, onde ele mora — Foto: Reprodução
O boxeador argentino Guido Schramm, na Califórnia, onde ele mora — Foto: Reprodução

Cresceu no bairro Mariló de Moreno. Querência brava, se é que existe. Nunca lhe faltou nada, mas para crescer tranquilo lá, aprimorou uma qualidade natural: a precisão dos punhos na lei da autodefesa. Alternava ao mesmo tempo: o ensino médio, o trabalho de tapeceiro e o ginásio de boxe junto a Fernando Torri Muñoz, que o transformou em boxeador profissional. Tempos de sonhos e ilusões.

Hoje vive em Canova Park, a vinte minutos do centro de Los Angeles, com sua documentação em dia e residência temporária na Califórnia. Treina com o norte-americano Leonardo Lara, que também busca crescer no grande boxe. Sabe que para ele nunca haverá noites com rivais fracos nem veteranos que caem na escada. E isso o fez forte e respeitável.

Aos poucos, rompe a lei indiferente da indústria pugilística norte-americana, que começa a analisá-lo. Jamais pediu uma oportunidade e não desperdiçou — absolutamente — nada quando lhe foi concedida. Está em observação, agachado e na lista de espera. Demonstra ser um valor interessante e luta por buscar um lugar no fundo do ranking mundial sem “baforar” a nenhum campeão. Mas esta quarta-feira sofreu um revés inesperado de cara ao futuro imediato.

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