Pela segunda Olimpíada seguida, Gabriel Medina vai disputar medalha. O tricampeão mundial de surfe venceu nesta quinta-feira um duelo brasileiro contra João Chianca, o Chumbinho, no Taiti, e agora terá pela frente o australiano Jack Robinson nas semifinais. Se vencer, fará a final contra o peruano Alonso Correa ou o francês Kauli Vaast. Se perder para Robinson, Medina disputará o bronze, assim como aconteceu nos Jogos de Tóquio-2020 (na ocasião, perdeu a medalha para o australiano Owen Wright).
Medina e Robinson se enfrentaram apenas uma vez nas ondas de Teahupoo. O australiano levou a melhor, na final da etapa do circuito mundial de 2023.
Atletas do time Brasil voando alto em Paris
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Depois de dois dias sem campeonato por condições ruins, as baterias voltaram a ser disputadas ontem, mas com a onda de Teahupoo sem exibir a força e os tubos característicos. Medina e Chumbinho fizeram um dos confrontos mais aguardados do dia por conta do desempenho de ambos na fase anterior. Com o status de maior nota do surfe na Olimpíada (9,90), o surfista de Maresias (SP) encontrou as saídas dos tubos para superar o local de Saquarema (RJ).
— Não gosto de competir contra brasileiro, mas é que têm tantos hoje em dia (risos). Foi um dia difícil de competição, com vento e ondas menores, mas eu acho que a previsão está boa para as ondas no sábado (amanhã) — disse Medina em entrevista à TV Globo.
Weston-Webb vence nº 1 do mundo
Após perder na primeira rodada e passar pela repescagem, Tatiana Weston-Webb deu o troco em Caitlin Simmers nas oitavas e entrou de vez na briga por medalha. A brasileira mostrou conhecimento da onda de Teahupoo ao somar duas notas na casa dos seis pontos. Irreconhecível, a então líder do ranking deu adeus à Olimpíada com direito à combinação na bateria (duas pontuações para assumir a liderança).
No confronto verde e amarelo, Luana tirou vantagem da experiência na elite mundial em cima de Tainá para avançar às quartas de finais. A bateria foi marcada por somatórios baixos (6.77 contra 5.93).
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