As derrotas de Marcus D´Almeida, nas oitavas de final do tiro com arco, de Jucielen Romeu, nas quartas que poderiam garantir mais uma medalha no boxe, e de Hugo Calderano, na disputa pelo bronze no tênis de mesa, complicaram a situação do Time Brasil na briga pelas 22 medalhas que bateriam o recorde de maior número de pódios conquistados, de Tóquio-2020 (21, no total).
Se os três tivessem medalhado, o desempenho dos brasileiros em Paris-2024 estaria igual ao projetado pelo GLOBO após nove dias de competições. A previsão, feita pelos jornalistas da redação, traçou que o Brasil teria hoje, 11 medalhas conquistadas e duas já garantidas, com cor a definir, no boxe. A realidade é mais dura: o Brasil tem 10 medalhas conquistadas, já contando uma do boxe (o bronze de Bia Ferreira) e sem chances de novas conquistas na modalidade.
Assim sendo, são três medalhas a menos que o projetado. Dos 21 pódios previstos pelo O GLOBO, 12 já tiveram resultado final. O Brasil confirmou o favoritismo só em metade deles (veja no infográfico). O que mantém o recorde ainda como possível são as medalhas que não foram projetadas: as três do judô (Willian Lima, Larissa Pimenta e por equipes) e a por equipes da ginástica.
A busca pelos cinco ouros projetados pelo GLOBO, ou pelo recorde de sete lugares mais altos do pódio também está prejudicada. Só Beatriz Souza foi campeã olímpica até aqui. A projeção apostava em Rayssa Leal (skate, bronze) e Bia Ferreira (boxe, bronze) até aqui. Gabriel Medina, outra previsão de ouro, compete hoje e é a grande esperança de medalha do dia.