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Uma nova onda de calor tem feito cidades brasileiras baterem recordes de temperatura no ano. Na última segunda-feira (13), São Paulo teve o dia mais quente de 2023, com termômetros atingindo 37ºC. No Rio de Janeiro, o calorão fica ainda pior: em Guaratiba, Zona Oeste da capital, a sensação térmica chegou aos 58,5 graus às 9h15 da manhã de hoje (14).

Pelo menos 13 estados têm cidades com alerta de "grande perigo", que é emitido pelo Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) quando as temperaturas se mantêm 5 graus acima do habitual por cinco dias consecutivos. E a previsão é de que, pelo menos até sexta-feira (17), a onda de calor continue no Brasil.

Em finais de semana, há quem recorra a praias, cachoeiras e piscinas para se refrescar, mas, quando o cotidiano chega, é preciso buscar outros métodos. Para driblar o calorão, os brasileiros aderiram a vários truques, que vão desde usar guarda-chuva para se esconder do Sol até dar "baldadas" no meio da rua.

Veja fotos de como as pessoas têm fugido do calor no dia a dia da cidade:

Onda de calor também causou uma segunda-feira com temperaturas acima do normal no Rio — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Onda de calor também causou uma segunda-feira com temperaturas acima do normal no Rio — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
1,4 mil cidades brasileiras sentirão a semana mais quente do ano durante a onda de calor — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo
1,4 mil cidades brasileiras sentirão a semana mais quente do ano durante a onda de calor — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo
Cidades mais afetadas pela onda de calor estão divididas em 13 estados — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo
Cidades mais afetadas pela onda de calor estão divididas em 13 estados — Foto: Maria Isabel Oliveira/Agência O Globo
Mulher seca o suor no calor escaldante que faz no Rio de Janeiro — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Mulher seca o suor no calor escaldante que faz no Rio de Janeiro — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Nas obras do Terminal Gentileza, no final da avenida Brasil, no Rio, operários se hidratam sob forte calor — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Nas obras do Terminal Gentileza, no final da avenida Brasil, no Rio, operários se hidratam sob forte calor — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
UPA de Senador Camará, onde calor já motiva atendimentos — Foto: Hermes de Paula
UPA de Senador Camará, onde calor já motiva atendimentos — Foto: Hermes de Paula
Pessoas buscam sombra e vegetação durante onda de calor no Rio — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Pessoas buscam sombra e vegetação durante onda de calor no Rio — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Pessoas se escondem na sombra de postes na Avenida Brasil — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Pessoas se escondem na sombra de postes na Avenida Brasil — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Operários tomam galões de água e usam equipamento para se proteger do sol — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Operários tomam galões de água e usam equipamento para se proteger do sol — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Pessoas buscam por caminhos mais arborizados para fugir da onda de calor — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Pessoas buscam por caminhos mais arborizados para fugir da onda de calor — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Nos dias de calor extremo, é preciso tomar muita água — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
Nos dias de calor extremo, é preciso tomar muita água — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
Parque de Madureira virou point para quem quer se refrescar do calor sem ir à praia — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Parque de Madureira virou point para quem quer se refrescar do calor sem ir à praia — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
A exposição ao sol em dias de muito calor é prejudicial — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
A exposição ao sol em dias de muito calor é prejudicial — Foto: Márcia Foletto/Agência O Globo
Para quem vai à praia na onda de calor, o ideal é usar guarda-sol ou guarda-chuva — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
Para quem vai à praia na onda de calor, o ideal é usar guarda-sol ou guarda-chuva — Foto: Fabiano Rocha/Agência O Globo
Fotógrafa pendurou uma rede na sombra para se proteger do sol na praia — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo
Fotógrafa pendurou uma rede na sombra para se proteger do sol na praia — Foto: Gabriel de Paiva/Agência O Globo

Como se proteger da onda de calor?

As temperaturas acima do normal fazem mal à saúde, e, apesar de haver grupos de riscos — que incluem idosos, crianças, mulheres, obesos e trabalhadores com exposição ao sol —, os efeitos são sentidos por todas as pessoas.

Por isso, durante esses períodos de calorão, especialistas recomendam tomar alguns cuidados que vão além do protetor solar. O primeiro e principal deles é justamente evitar o sol:

— As pessoas pensam em proteger a pele, passam protetor solar. Só que o problema é muito maior. Ninguém deve se expor em dias extremos porque não existe protetor cardíaco, renal ou cerebral. O sol, em dias assim, é para ser evitado — disse Paulo Saldiva, professor titular do Departamento de Patologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), especialista no impacto do meio ambiente sobre a saúde.

Nesse sentido, recorrer às praias e piscinas pode não ser a melhor ideia durante dias de calor extremo. Os especialistas também recomendam evitar fazer atividades físicas ao ar livre nos momentos de pico de temperatura, entre 12h e 15h.

Outro ponto importante é manter-se hidratado ao longo de todo o dia. Além disso, no calor, a roupa que você usa também faz diferença: especialistas recomendam optar por tecidos leves e de cores claras, que aumentam a evaporação do suor e ajudam a manter a temperatura corporal.

Quanto tempo vai durar a onda de calor?

O alerta do Inmet indica que a nova onda de calor deve durar até pelo menos 23h59 da próxima sexta-feira, 17 de novembro.

O que está causando a onda de calor?

A nova onda de calor foi causada pelo El Niño, que em 2023 está bastante acentuado e deve ter seus efeitos sentidos até abril do ano que vem. O fenômeno, conhecido por gerar extremos climáticos, causa fortes chuvas no Sul e temperaturas mais altas nas demais regiões do Brasil.

Além do El Niño, o Inmet também indica a presença de uma forte massa de ar seco, que tem impedido a passagem de frentes frias e a formação de nuvens em regiões do Brasil. Até sexta-feira (17), pelo menos 1,4 mil municípios serão afetados pela nova onda de calor.

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