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Por AFP — Cartum

A ONU afirmou nesta quarta-feira (17) que calcula que são necessários mais de 3 bilhões de dólares (14,7 bilhões de reais) para fornecer ajuda humanitária e assistência aos refugiados no conflito no Sudão, ao mesmo tempo que acredita que um milhão de pessoas devem fugir do país.

As necessidades de assistência para o país do nordeste da África aumentaram desde que a situação humanitária se agravou com o conflito iniciado em meados de abril.

"No momento 25 milhões de pessoas, o que é mais da metade da população do Sudão, precisam de ajuda humanitária e de proteção", afirmou Ramesh Rajasingham, diretor do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA) da ONU.

Os combates no país explodiram em 15 de abril entre as tropas do comandante do exército, Abdel Fattah al Burhan, e os soldados do general rival, Mohamed Hamdan Daglo, que lidera as paramilitares Forças de Apoio Rápido (FAR).

Fontes médicas afirmam que quase mil pessoas morreram, a maioria na capital, Cartum, em suas imediações e no estado de Darfur do Oeste,

O conflito agravou a crise humanitária que já abalava o país, onde antes da guerra uma a cada três pessoas dependia de ajuda humanitária.

De acordo com uma atualização do plano para o Sudão, elaborada após o início dos combates, a ONU afirma que apenas para a ajuda humanitária vai precisar de 2,6 bilhões de dólares, contra US$ 1,75 bilhão que a organização projetou como orçamento no fim do ano passado.

Ao mesmo tempo, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) calcula que serão necessários 470,4 milhões de dólares para os refugiados que fogem do conflito.

O organismo projeta que até 1,1 milhão de pessoas devem fugir do Sudão este ano.

"Até o momento, a crise, que começou há apenas um mês, provocou grandes fluxos de quase 220.000 refugiados e repatriados para países vizinhos, que buscam segurança no Chade, Sudão do Sul, Egito, República Centro-Africana e Etiópia", afirmou Raouf Mezou, vice-diretor de operações do ACNUR.

Além disso, mais de 700.000 foram deslocadas pelos combates para outras áreas do Sudão.

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