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Por AFP — Faixa de Gaza

O médico e diretor do Hospital al-Shifa, Mohamed Abu Salmiya, foi detido por forças israelenses nesta quinta-feira, afirma o diretor de departamento da unidade. Além dele, outros funcionários também foram presos. O Exército de Israel está mantendo controle sobre o al-Shifa — que foi “totalmente cercado” e sofreu uma incursão no último dia 14 — com a justificativa de que ele abrigaria um centro de comando das operações do Hamas.

— O doutor Mohamed Abu Salmiya foi detido com outros diretores médicos — afirmou Kaled Abu Samra, diretor de departamento do hospital.

Uma fonte do Ministério de Saúde de Gaza afirmou ainda à AFP que “dois enfermeiros e outro médico também foram presos”. O enclave palestino é controlado pelo Hamas desde 2007.

O al-Shifa é o maior e mais importante hospital da Faixa de Gaza. Está localizado no norte, região que Israel diz ter tomado o controle, e abriga ao menos 2.300 pessoas, entre equipe médica, pacientes e deslocados pela guerra, iniciada no dia 7 de outubro. Assim como outras estruturas de Gaza, padece com a falta de combustível para manutenção das suas atividades, superlotação e falta de insumos básicos.

No dia 11, as Forças Armadas de Israel afirmaram ter “cercado totalmente” a unidade. Um intenso bombardeio destruiu seu último gerador em funcionamento, causando a morte de dezenas de pacientes no local e de um bebê prematuro na incubadora. Cerca de três dias depois, os soldados israelenses iniciaram uma incursão terrestre no local, interrogando e revistando pacientes no pátio do complexo. A operação terminou cerca de 12 horas depois.

As Forças Armadas anunciaram ter encontrado armas do Hamas no Hospital al-Shifa e uma ampla infraestrutura terrorista, o que foi rebatido pelo Ministério da Saúde. Um porta-voz das Forças de Defesa de Israel garantiu ainda que não houve confronto dentro do complexo, mas o grupo palestino fala em até 40 mortes na operação.

O Hamas, em seu ataque em 7 de outubro, o pior na História de Israel, matou cerca de 1.200 pessoas, na maioria civis, e capturou cerca de 240 reféns, segundo autoridades israelenses. Em Gaza, mais de 14 mil pessoas, também em sua maioria civis, foram mortas em uma intensa campanha de bombardeios e invasão terrestre israelense desde então, segundo autoridades de saúde no território.

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