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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, afirmou neste domingo que a vitória de seu país sobre a Rússia "depende" do apoio do Ocidente e declarou ter "certeza" de que os Estados Unidos aprovarão o pacote de ajuda militar atualmente bloqueado.

—Se a Ucrânia vai perder, se será muito difícil para nós e se teremos um grande número de baixas depende de vocês, dos nossos aliados, do mundo ocidental. Se formos fortes, com armas, não perderemos esta guerra — afirmou Zelensky em uma entrevista coletiva em Kiev por ocasião do segundo aniversário do início da invasão russa.

Zelensky expressou otimismo sobre a aprovação de um novo pacote de ajuda americano de 60 bilhões de dólares (299 bilhões de reais), atualmente bloqueado no Congresso em Washington pelos deputados republicanos.

—Tenho certeza que (a votação no Congresso) será positiva, caso contrário não entendo o mundo em que começaremos a viver — declarou Zelensky.

Durante a coletiva, o presidente também disse que a Rússia conhecia os planos da contraofensiva da Ucrânia do ano passado antes do início da operação.

— Os planos de ação da nossa contraofensiva estavam na mesa do Kremlin antes do início das ações contraofensivas — disse Zelensky, antes de acrescentar que os comandantes militares estão preparando "vários planos" de estratégia para este ano "devido aos vazamentos de informações".

O presidente ucraniano também informou que 31.000 soldados do país morreram na guerra contra a Rússia, apresentando assim o primeiro balanço oficial de baixas militares de Kiev.

— Trinta e um mil soldados ucranianos morreram nesta guerra. Não 300.000, nem 150.000 ou o que quer que (o presidente russo Vladimir Putin) e seu círculo de mentirosos afirmam. Mas cada uma dessas perdas é uma grande perda para nós — acrescentou.

Ucrânia e Rússia sempre se negaram a revelar o balanço de perdas militares.

Ao ser questionado se conversaria com Putin, Zelensky respondeu:

— Você consegue falar com uma pessoa surda? É possível falar com um homem que mata seus oponentes — em referência à morte na semana passada, na prisão, de Alexei Navalny, principal opositor do presidente russo.

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