Os anéis olímpicos são um dos símbolos mais conhecidos das Olímpiadas. Idealizados em 1913 pelo barão Pierre de Coubertin, a junção dos cinco aros representa a união dos cinco continentes, a atividade do Movimento Olímpico e o encontro de atletas de todo o mundo, de acordo com Comitê Olímpico Internacional (COI).
O símbolo é composto por cinco anéis entrelaçados de dimensões iguais, usados isoladamente, em uma ou em cinco cores diferentes, que são, da esquerda para a direita, azul, amarelo, preto, verde e vermelho.
Os anéis foram idealizados em 1913, mas a criação da bandeira olímpica com o símbolo aconteceu em 1914 para o Congresso do Jubileu Olímpico em Paris, sede do evento naquele ano para comemoração do 20º aniversário do Movimento Olímpico.
Apesar de ter duas versões iniciais, a primeira aparição oficial dos anéis olímpicos nas competições aconteceu somente na sétima Olimpíadas, na Antuérpia, Bélgica, em 1920.
A forma como os anéis eram dispostos foi oficializada pelo COI apenas em 1957, diferindo muito pouco do original, no qual os anéis se cruzavam.
O COI, no entanto, atenta que é errado dizer que cada uma das cores corresponde a um determinado continente. Na verdade, quando Pierre de Coubertin criou os anéis em 1913, as cinco cores combinadas com o fundo branco representavam as cores das bandeiras de todas as nações da época.
“Estes cinco aros representam as cinco partes do mundo agora conquistadas para a causa do olimpismo e prontas para aceitar as suas rivalidades fecundas. Além disso, as seis cores assim combinadas reproduzem as de todas as nações, sem exceção”, diz a frase atribuída ao Barão pelo COI.
*Estagiário sob a supervisão de Diogo Max