<
>

Super Bowl LVIII: 57 histórias dos 57 anéis de campeão da NFL, do 0,5 quilate aos 1.274 diamantes dos Patriots

ESPN

A grande final da NFL chega à sua 58ª edição. Ou seja, já são 57 vencedores. Já é tradição: todo campeão ganha um anel comemorativo. 57 anéis, 57 histórias, indo desde o 0.5 quilate dos Packers de 1966 até os 1.274 diamantes dos Patriots de 2018. Neste domingo (11), o mundo do esporte conhecerá o campeão do Super Bowl LVIII.

San Francisco 49ers e Kansas City Chiefs disputam o Super Bowl LVIII neste domingo (11), com transmissão pela ESPN no Star+, com Abre o Jogo começando às 18h30 (Brasília), e a bola subindo às 20h. Ao longo de toda semana, a ESPN estará direto de Las Vegas, palco da final da NFL, com equipe trazendo as informações in loco e com ESPN League diário.

*Conteúdo patrocinado por C6 Bank, Ford e Vivo

Dos 57 campeões, o ESPN.com.br separou 57 histórias. E cada um delas com as suas particularidades.

Desde a diferença dos tamanhos até aqueles que sumiram, os anéis trazem com si momentos inesquecíveis. Alguns emocionantes, outros inspiradores e engraçados.

Veja abaixo, ano a ano, as (57) melhores histórias dos campeões da NFL e seus anéis.

 

 

Pequeno ou grande, achado ou perdido, cada anel tem uma histórica única e especial.

Fotos de Paul Lanterman/OMS

Super Bowl I


1966: Green Bay Packers


Bart Starr, QB Projetado pelo técnico dos Packers, Vince Lombardi, e pelos companheiros de equipe Willie Davis e Bob Skoronski, Starr estava muito orgulhoso do seu anel do Super Bowl I. "Acho que Bart trouxe para casa um dia, quando o entregaram no escritório dos Packers", disse Cherry, esposa de Starr. Era bonito o suficiente, com um diamante de 1 quilate cravado em um globo de ouro branco. Mas Starr preferia usar seu anel do Super Bowl II com três diamantes, esmeraldas, rubis e safiras. Um dia, Cherry recebeu uma ligação alegando que o anel original do Super Bowl II de Bart estava sendo vendido no eBay por US$ 100 mil. "Entrei em pânico", disse ela, "voltei correndo para o nosso cofre, e felizmente ainda estava lá. Isso me assustou. Era uma cópia, mas parecia a coisa real". Para garantir que ninguém nunca vendesse os anéis de Starr, Cherry os doou ao Hall da Fama dos Packers durante a viagem final de Bart para o Lambeau Field, em 2017.

O modesto anel de diamante de 0,5 quilate dos Packers de 1966 empalidece em comparação com o anel de 9,85 quilates de 2018 dos Patriots.

Super Bowl II


1967: Green Bay Packers


Bob Long, WR É bom que Long tenha três anéis - um para cada filho. O recebedor possui um para o campeonato de 1965, um para o Super Bowl I e outro para o Super Bowl II. "Eu tenho três filhos, então estou feliz por ter três anéis", disse Long. "Quando meu primeiro filho Andrew nasceu, dei-lhe meu anel e o coloquei em um cofre. Não o vejo há 40 anos. Minha filha, Jordan, também tem um, e meu filho adotivo, Christian, tem um também". Long apareceu no primeiro dia do training camp dos Packers, no último verão, usando seu anel do Super Bowl II, e estava orgulhoso de explicar os três diamantes do anel. "[Vince] Lombardi desenhou os anéis, e o meu do Super Bowl I tem um diamante", disse Long. "No Super Bowl II, Lombardi queria algo para reconhecer o tricampeonato consecutivo."

Super Bowl III


1968: New York Jets


John Schmitt, C "Um milagre". Foi assim que Schmitt descreveu a devolução do anel depois de quatro décadas. Graças a uma série inacreditável de eventos, ele encontrou seu anel depois de perdê-lo enquanto surfava no Havaí, há 40 anos. Um salva-vidas o encontrou enquanto estava mergulhando e o escondeu em seu armário. Quando o salva-vidas morreu, em 2011, sua sobrinha descobriu o tesouro escondido enquanto vasculhava seus pertences. Depois que os membros da família o identificaram como um anel do Super Bowl, eles entraram em contato com a NFL, que os direcionou aos Jets. Schmitt se tornaria amigo da família que encontrou seu anel e o vínculo deles continua forte até hoje. "Nós nos tornamos uma grande família", diz Schmitt, que passou férias com eles no Havaí.

Super Bowl IV


1969: Kansas City Chiefs


Jan Stenerud, K Os Chiefs de 1969 não tiveram um evento público para distribuir os anéis para homenagear sua vitória no Super Bowl IV. "Recebemos nossos anéis pelo correio em junho, acho que foi isso", disse Stenerud. Os anéis vieram com uma pequena placa de madeira que dizia: "Lembre-se de que você é campeão do mundo. Cuide com classe e estilo, graça e dignidade". A assinatura: "Hank Stram, técnico".

O técnico dos Chiefs, Hank Stram, carregado após a vitória 23 a 7 sobre o Minnesota Vikings no Super Bowl IV, está usando um de seus três anéis de campeão da AFL. - Foto: BETTMANN/GETTY IMAGES

Super Bowl V


1970: Baltimore Colts


Bill Curry, C Uma artrite impediu o center dos Colts de usar o seu anel de campeão. "Faz muitos desde que eu o coloquei pela última vez", disse Curry. "E quando eu o coloquei, tive que forçá-lo muito bem. As coisas começam a mudar em seu corpo quando você chega aos meados dos anos 70. Houve definitivamente um momento especial em que eu o usei". Curry disse que a última vez que usou os anéis (ele tem três) foi no funeral de Johnny Unitas, o quarterback titular dos Colts no Super Bowl. "Essa foi apenas uma das muitas maneiras de respeitar Johnny", disse Curry. "As pessoas estão sempre intrigadas por eu ter feito snaps para o [quarterbacks de Green Bay] Bart Starr e Johnny Unitas. O Super Bowl V foi o último anel que ganhei depois de jogar no Super Bowls I, III e V."

Super Bowl VI


1971: Dallas Cowboys


Lee Roy Jordan, LB "Minha esposa aceitou que eu usasse isso na minha mão esquerda em vez da nossa aliança de casamento", disse Jordan sobre o anel que ganhou, após o título de 1971. "Desloquei meu dedo anelar direito tantas vezes que não consegui colocá-lo naquele dedo. Eu a convenci de que precisava usá-lo. Ela deve ter sentido que o casamento ia dar certo e disse que estava bem". Jordan e Mary estão casados há 55 anos.

Super Bowl VII


1972: Miami Dolphins


Dick Anderson, S Anderson disse que a equipe de 1971 conseguiu anéis do Super Bowl depois de perder. Mas eles eram de prata, não de ouro. Então, no início da temporada de 1972, o técnico Don Shula tentou inspirar seus jogadores dizendo que ninguém se lembra de quem perdeu o Super Bowl e "nosso objetivo é ser lembrado". Anderson disse: "Olho para os 16 diamantes em volta e aquele no meio e dou um sorriso. Uso-o com orgulho. Representa o 17 a 0, a única temporada perfeita. É um lembrete de que fizemos algo que ninguém mais fez. Foi uma equipe especial". A organização dos Dolphins traz de volta membros da equipe de 1972 a cada cinco anos para comemorar a temporada marcante. Eles assinam recordações como um grupo e compartilham lembranças da temporada perfeita.

Super Bowl VIII


1973: Miami Dolphins


Larry Little, G O anel do Super Bowl de 1973 tem menos significado do que o do ano anterior, disse Little, porque o time de 1972 teve uma temporada de 17 a 0. "Eu nem sei onde está", disse Little, sobre o segundo anel. "Está em algum lugar da casa". A maioria dos jogadores da equipe de 1972 esteve também no elenco em 73. Little disse que os Dolphins "eram um time melhor em 1973 do que em 1972, apesar de termos perdido dois jogos naquele ano. Foi mais fácil vencer o Super Bowl em 1973."

Super Bowl IX


1974: Pittsburgh Steelers


Joe Greene, DT "Há cerca de quatro anos, eu estava no aeroporto [Dallas-Fort Worth], no lado do motorista. Quando abri a porta e abaixei minha mão para sair, o anel caiu. Vi um carro chegando devagar e estava muito perto para eu pegar o anel. O carro passou por cima do anel. Ele voltou, eu peguei, os diamantes e pedras ainda estavam lá, mas mudou a forma do anel. Era uma forma oval, em vez de redonda, porque a roda passou pela lateral do anel em vez de passar por cima. Usei um pouco, mas achei melhor enviá-lo [para um joalheiro], e eles o consertaram para mim. Está ótimo agora."

Super Bowl X


1975: Pittsburgh Steelers


Terry Hanratty, QB Há cerca de 15 anos, Hanratty levou os dois anéis do Super Bowl no jardim de infância de sua filha. Ele deixou os anéis para os colegas verem e, quando foi buscá-los, o anel do Super Bowl X estava faltando. "A professora ficou meio chocada", disse Hanratty. "Ela começou a olhar em volta. Eu disse: 'Não vou embora até conseguir o anel de volta'". Eventualmente, um garoto nos fundos da sala abriu um livro onde havia colocado o anel. Ele foi pego. "O garoto estava tentando ficar o anel", disse ele.

Super Bowl XI


1976: Oakland Raiders


Fred Biletnikoff, WR O MVP do Super Bowl XI orgulha-se de usar seu anel, desfilando com ele apenas em raras ocasiões. "Fica em um lugar muito seguro", disse Biletnikoff, rindo. "Significa tudo. Depois de todos os anos em que estive tão próximo e de todas as finais de Conferência, de repente tudo deu certo e vencemos tudo. Este anel significa muito". De fato, antes de vencer o Super Bowl XI, os Raiders de Biletnikoff jogaram no Super Bowl II, perderam jogos consecutivos pelo título da AFL e caíram em quatro dos próximos seis jogos valendo o título da AFC. "Com tudo que passamos, corações partidos e jogadas loucas", disse ele, "há muito orgulho. Ninguém pode tirar isso".

Super Bowl XII


1977: Dallas Cowboys


Drew Pearson, WR "Eu perdi o meu no Studio 54. Eu não queria ser notado ou entrar em qualquer situação negativa, então tirei meu anel porque não queria exibi-lo", disse Pearson. "Coloquei no bolso do casaco e ficou frio por um tempo, depois comecei a dançar, esquentou e tirei o casaco. Quando o coloquei novamente, o anel não estava lá. Entrei em pânico". Pearson conversou com o gerente do local, que disse que ele poderia voltar quando a equipe de limpeza chegasse para procurá-lo. Quando Pearson chegou ao seu quarto de hotel, o anel já havia sido encontrado. "Voltei de manhã e peguei. Veja o quão grande foi esse acontecimento na cidade de Nova York - acabou no New York Times. Eles cobriram a história."

Super Bowl XIII


1978: Pittsburgh Steelers


Rocky Bleier, RB Em palestras, Bleier oferece ao público a chance de tirar fotos com seus quatro anéis, tocá-los e experimentá-los. E como o anel do Super Bowl XIII é o mais vistoso, ele o usa mais - o que se tornou um problema. "As pessoas experimentam e depois vão embora", disse Bleier. "Alguns passos depois, elas percebem que ainda está no dedo delas e precisam trazê-lo de volta. E pedir desculpas". Os anéis foram para todos os 50 Estados dos EUA, além de Canadá, Alemanha, Itália, Inglaterra e Vietnã. Eles acionaram alarmes nos aeroportos. "É uma experiência maravilhosa e calorosa que tenho de uma base de fãs, a apreciação do que isso significa quando eles veem os anéis", disse Bleier. "Até alguns fãs dos Patriots os usaram. Tom Brady não está mostrando por aí os seis que tem, então isso é o mais perto que eles conseguem chegar."

O running back dos Steelers, Rocky Bleier, correu para 144 jardas em quatro Super Bowls. - Foto: AP PHOTO/GENE J. PUSKAR

Super Bowl XIV


1979: Pittsburgh Steelers


Jon Kolb, OL Nem todos os diamantes originais dos anéis de Kolb, que residem no Oklahoma Sports Hall of Fame, estão intactos. Um casal foi substituído por falsificações de alta qualidade, pois sua família usou o anel para suas próprias joias ao longo dos anos. "Minha esposa pegou o primeiro e fez um colar, depois ela pegou o segundo e fez brincos", disse Kolb. "Meu filho Tanner pegou o terceiro e fez um anel de casamento para sua esposa. E Caleb, meu filho mais novo, eu disse a ele que ele poderia ter o quarto quando estivesse pronto. Ele conseguiu isso em um joalheiro. É realmente legal para mim, porque minhas mãos não servem para anéis. Todos os quatro diamantes estão sendo usados."

Super Bowl XV


1980: Oakland Raiders


Jim Plunkett, QB Quase 30 anos depois de ganhar o prêmio de MVP do Super Bowl XV, Plunkett colocou seu anel e carteira em uma mochila e a colocou no carro durante a noite, antes de pegar um voo na manhã do dia seguinte. O carro dele foi arrombado, e a bolsa sumiu. Desolado, Plunkett pediu uma substituição. Um ano depois, ele recebeu um telefonema de uma empresa de construção que trabalhava nas redondezas. A mochila, com o anel ainda dentro, havia sido encontrada por um vizinho. "O dinheiro foi levado, mas os ladrões não encontraram o anel no zíper traseiro da minha mochila", disse Plunkett. "Foi um pouco devastador saber que ele havia sido roubado. Recuperá-lo foi incrível. Trabalhei duro para conseguir esse anel". Plunkett também tem um anel do Super Bowl XVIII. Mas o anel que ele usa é aquele roubado e recuperado.

Super Bowl XVI


1981: San Francisco 49ers


Mike Shumann, WR Cerca de um ano depois de vencê-lo, Shumann estava em um avião de volta a Florida State, quando quase derrubou o anel em uma pia do banheiro. "Sendo um bom recebedor, eu ainda tinha as mãos rápidas", disse Shumann. "Foi a maior recepção que eu já fiz". Anos depois, quando comentava para a ABC, ele foi ao In-N-Out Burger enquanto voltava do training camp dos 49ers. O hambúrguer gorduroso enviou Shumann ao banheiro para lavar as mãos, e ele deixou o anel na pia. Shumann percebeu isso a meio caminho de casa e ligou para o restaurante. Foi encontrado por um funcionário. Ele voltou com uma bola de futebol autografada, ingressos para um jogo e US$ 100 para o funcionário que o encontrou. "A menos que eu precise, não viajo mais com ele", disse Shumann.

Super Bowl XVII


1982: Washington Redskins


Alvin Garrett, WR Em 1989, Garrett decidiu que seu anel do Super Bowl não tinha nenhum valor para ele e poderia ajudar a financiar seu desejo de se tornar um pastor. Ele pagou um anúncio no Washington Post e vendeu o anel. "Eu voei para La Guardia em Nova York e o cara me pagou em dinheiro", disse Garrett. "Minha vida estava tão estragada que eu precisava de Deus". Em 2016, alguém que trabalhava no ramo de joias em Nova York estava pegando uma caixa de itens. A pessoa encontrou o anel danificado de Garrett com os diamantes ausentes e contatou os Redskins, que localizaram Garrett, morando em Huntsville, Alabama. O anel foi restaurado e, segundo Garrett, "não dá para ver diferença alguma". Ele agora o mantém guardado. "Foi como um milagre", disse ele. "Isso me impressionou. Estou falando sério. Trinta anos, cara, e o anel volta para você."

Super Bowl XVIII


1983: Los Angeles Raiders


Marcus Allen, RB O anel do MVP do Super Bowl XVIII está em grande companhia, já que é mantido em uma caixa de madeira fina ao lado dos anéis do Hall da Fama, do Campeonato Nacional pela USC e do Heisman, entre outros itens. Sim, o novato do ano em 1982, MVP em 1985 e Comeback Player of The Year em 1993 pode muito bem ser o jogador de futebol americano mais condecorado da história. E, embora suas mãos estejam tão castigadas por anos carregando a bola que seus anéis não cabem em seus dedos, é o anel do Super Bowl que carrega tanto significado. "Representa a incrível jornada necessária para chegar a esse momento e como todo o sacrifício vale a pena quando você é campeão, os desafios que passamos naquela temporada e os relacionamentos que foram construídos", disse Allen. "Sempre me lembrarei daquele vestiário. Muitas pessoas se lembram da campanha, mas quando olho para o meu anel, dois nomes vêm imediatamente à mente - Todd Christensen e Lyle Alzado. Penso em Tom Flores e Greg Pruitt. Penso em minha mãe e pai e os momentos antes e depois daquele jogo."

Super Bowl XIX


1984: San Francisco 49ers


Roger Craig, RB "Eu não gosto de mostrar meus anéis", disse Craig. "Eu não sou um cara que gosta de chamar atenção. Eu não gosto de ser como Liberace ou algo assim". Craig mantém seus anéis, incluindo o primeiro, do Super Bowl XIX, trancados em um cofre, mas deixou escrito em seu testamento que cada um de seus cinco filhos receberá um anel de significado. Seus três primeiros filhos receberão um anel do Super Bowl, seu quarto receberá o anel da equipe All-NFL da década de 80 e seu quinto filho receberá o anel que ele deseja, mas ainda não recebeu: o anel do Hall da Fama. "Eu só quero que todos tenham algo especial do papai."

Joe Montana, quarterback da dinastia dos 49ers dos anos 80, foi eleito MVP em três dos quatro Super Bowls que ele ganhou. - Foto: AP PHOTO/NFL PHOTOS

Super Bowl XX


1985: Chicago Bears


Steve McMichael, DT "Baby, deixe-me contar sobre a noite em que recebemos nossos anéis do Super Bowl. Você acha que seria glorioso, certo? Os 49ers conseguiram seus anéis em Honolulu, Havaí... Então, estou pensando, 'Bem, isso vai ser uma coisa grande'. Recebo a notícia de que estamos tendo a cerimônia do anel no Holiday Inn, em Highwood, Illinois... Eu chego lá, e Mike Ditka [técnico dos Bears], já está meio bêbado. Estamos sentados lá esperando para receber os anéis, e antes de pegar o meu, ele desmaia na mesa com os McCaskeys. Eles começam a dar os anéis e eu olho para ele - e é um belo anel, diamantes e ouro. Ouvi dizer que a NFL aloca US$ 4 mil por anel, e os donos das equipes podem investir mais dinheiro para torná-lo melhor. Quanto você acha que esse anel custou aos Bears? US$ 4 mil. "

Super Bowl XXI


1986: New York Giants


Bobby Johnson, WR Viciado em crack, sem-teto e precisando de uma dose, Johnson vendeu seu anel do Super Bowl XXI. "Na verdade, perguntei ao homem o que ele poderia me dar por isso", disse Johnson, em uma matéria da ESPN, em 2016. "Ele me ofereceu US$ 1 mil. Eu disse que não, por que eu sabia que não seria capaz de voltar e pagá-lo. Finalmente, ele chegou a US$ 250. Eu disse: 'Aceito'". Um final feliz. Johnson ficou sóbrio e recuperou o anel - graças à ajuda do ex-técnico Bill Parcells e do empresário de Nova York Lee Einsidler.

Super Bowl XXII


1987: Washington Redskins


Doug Williams, QB Como o primeiro quarterback afro-americano a ser titular - e vencer - o Super Bowl, o anel significa muito para Williams. "Você abre a caixinha e entende o que eu passei e as coisas que superei", disse Williams. Ele raramente usa o anel, mas planeja entregá-lo um dia. Quando o usa, ele disse: "Todos querem tocá-lo, e todos dizem: 'Uau, que ótimo dia. Cara, eu orei por você'. As pessoas de onde eu cresci agem como se usassem aquele anel. Esse dia nunca mais acontecerá na história do futebol americano; nunca haverá outro primeiro quarterback afro-americano a vencer o Super Bowl."

O primeiro anel desenhado pela Tiffany & Co. foi para o Washington Redskins, vencedor do Super Bowl XXII.

Super Bowl XXIII


1988: San Francisco 49ers


Jesse Sapolu, OL Foi o único jogo apertado. É por isso que Sapolu valoriza e usa regularmente o anel do Super Bowl XXIII. "Meus outros três Super Bowls foram meio fáceis", disse Sapolu. "Tivemos que percorrer 92 jardas para vencer ao final do jogo. É quando você descobre muito sobre si mesmo". O amor de Sapolu por esse anel em particular não o impediu de quase perdê-lo. Ele não se lembra da data exata, mas seis ou sete anos atrás Sapolu estava no Havaí, trabalhando com o Hall da Fama de Futebol Americano da Polinésia. Ele pegou um voo cedo para voltar para casa, e seu coração afundou quando descobriu que o havia deixado em seu hotel. "Eu percebi no avião", disse Sapolu. "Essa foi a coisa dolorosa. Foi um voo de cinco horas e o tempo todo eu fiquei preocupado com isso. As coisas estavam passando pela minha cabeça sobre o quão difícil foi conquistar aquele anel e aqui estou eu e posso perdê-lo para sempre. Pensamentos de como contar aos 49ers, se posso pedir outro anel ou como funciona o processo". A história teve um final feliz, no entanto, quando uma funcionária encontrou o anel, e o hotel o enviou de volta para Sapolu.

Super Bowl XXIV


1989: San Francisco 49ers


Steve Bono, QB Assinado com o que ele chama de "apólice de seguro caro" atrás de Joe Montana, a melhor história do anel de Bono e seus colegas de equipe têm tudo a ver com a maneira como eles os receberam. No auge da dinastia de sua equipe, o proprietário da época Eddie DeBartolo Jr. não gostava de cerimônias comuns. Em vez disso, ele levou toda a equipe e suas famílias para Kauai, no Havaí, para a maior e mais extravagante festa que você poderia imaginar. "Era típico do Sr. DeBartolo", disse Bono. "Foi extravagante". Além dos anéis, DeBartolo deu a todos os jogadores uma quantia em dinheiro a ser gasto na viagem, mas que Bono disse que nunca foi gasto porque DeBartolo pagou tudo. A estadia de quatro noites incluiu bastante golfe, refeições de primeira classe e entretenimento fornecidos pela Huey Lewis and the News, de "The Power of Love", trilha sonora de "De Volta Para O Futuro", que até concorreu ao Oscar de melhor canção em 1985. A parte mais difícil? Levar o anel com segurança de volta ao continente. "Coloquei e não tirei até chegar em casa", disse Bono.

Super Bowl XXV


1990: New York Giants


Lawrence Taylor, LB Um colecionador da Costa Leste comprou o anel de Taylor como parte de uma coleção de anéis de campeonato de vários esportes em um leilão de 2012. O preço de venda - US$ 230.401 - é o preço mais alto conhecido já desembolsado por um anel do Super Bowl. "É o Super Bowl. São os New York Giants", disse o presidente da SCP Auctions, David Kohler. "E então, quando se tratava de Lawrence Taylor, ele era o jogador mais proeminente do time. É o LT!". Taylor originalmente presenteou o seu filho TJ com o anel, que mais tarde decidiu vendê-lo. Dizem que foi comprado por Charlie Sheen, mas não passou de fake news. Em vez disso, o anel mais caro do Super Bowl faz parte de uma coleção.

Super Bowl XXVI


1991: Washington Redskins


Brian Mitchell, RB Uma limusine, uma noite na cidade e tempo frio. Não foi uma boa combinação para Mitchell e quase o levou a perder o anel do Super Bowl em 2000. Depois de sair para beber, Mitchell acordou na manhã seguinte sem o anel. "Quando está muito frio, seus dedos parecem menores", disse. Por isso, ele adivinhou: talvez ainda esteja na limusine. Ele chamou o motorista, que abriu a porta e a encontrou presa no batente da porta. "É por isso que não uso tanto agora e, definitivamente, quando saio, não uso."

Super Bowl XXVII


1992: Dallas Cowboys


Daryl Johnston, FB O único anel que combina com Johnston é do Super Bowl XXX. Johnston cresceu nos arredores de Buffalo, então ele não usa anéis do Super Bowl XXVII ou XXVIII - vitórias sobre os Bills - quando volta para casa, mesmo que o do Super Bowl XXVII seja o seu favorito. "É discreto, mas muito, muito bem trabalhado", disse Johnston. "Ele tem um diamante lapidado em estrela, que na época nunca havia sido feito antes, então esse é o meu favorito. Ele não chama sua atenção. É pesado, é grande. Eles colocaram muito da história da franquia como parte do design do anel, então ele ficou grande por conta do que os Cowboys realizaram ao longo de sua história."

Super Bowl XXVIII


1993: Dallas Cowboys


Darren Woodson, S Quando Woodson faz um discurso, ele tem seus três anéis do Super Bowl conectados a uma corrente e os passa para a multidão. "Eu digo a eles que sou o líder de todos os tempos do Dallas Cowboys em tackles, e que ainda posso fazer isso, caso alguém tente sair correndo", disse Woodson. Seu favorito é o anel do Super Bowl XXVIII, que apresenta quatro diamantes marquise - pelas quatro vitórias no Super Bowl dos Cowboys - cercados por 40 pequenos diamantes redondos. "Os Jones gastaram mesmo". Tanto é que o filho mais velho de Woodson, D.J., já pediu prioridade. "Ele gosta do tamanho dos diamantes e o anel é grande", disse Woodson. "Não é apenas plano. É um anel alto. Ele é construído de forma diferente e os diamantes estão aparecendo."

Super Bowl XXIX


1994: San Francisco 49ers


Dennis Brown, DE Quando Brown e sua ex-mulher Danielle se divorciaram em 1999, eles concordaram em passar o anel do Super Bowl para o filho Derrick e a filha Darienne. Brown não viu os anéis novamente até trabalhar na equipe de transmissão dos 49ers, quando o time voltou ao Super Bowl, em 2013. A equipe convidou Derrick e Darienne para Nova Orleans para o jogo. Em um jantar, Brown olhou para ver Darienne usando o anel. "Foi meio legal porque esse era meu filho crescido e minha filha crescida no Super Bowl usando meu anel", disse Brown. "Eles não venceram o Super Bowl, mas foi como um círculo completo". Derrick e Darienne pretendem fazer do anel uma herança de família, transmitindo-o por gerações e usando-o em seus maiores eventos de vida, como casamentos ... ou Super Bowls.

Super Bowl XXX


1995: Dallas Cowboys


Nate Newton, G "Não um, não dois, mas três. Eu tenho três", gosta de dizer Newton, parafraseando a introdução de LeBron James no Miami Heat. O terceiro anel de Newton, do Super Bowl XXX, era maior - 81 diamantes e 5 quilates - do que os anéis do Super Bowl XXVII e XXVIII. "Eu não acho que o meu cabe mais, é tão grande. Todo mundo tentou pedir um tamanho de anel para garantir que eles fossem enormes". Newton acha que o Super Bowl XXX dos Cowboys começou a tendência dos anéis de grandes dimensões. "Os anéis do Super Bowl sempre foram admirados, mas a maneira como Jerry fez isso também fez com que os proprietários começassem a fazer. Assim como ele construiu um estádio, os outros fizeram estádios. Nossos anéis podem não ser mais valiosos do que os outros caras em questões de dólares, mas temos os mais valiosos desde que começamos. Se conseguirmos outro, cara, aí sim os dias de glória voltarão".

Como "o time" dos anos 90, os Cowboys estavam em todos os lugares. O técnico Jimmy Johnson apareceu em um episódio de "Coach", com Craig T. Nelson. O enredo do episódio girou em torno do cão da raça basset hound (na foto) engolindo um dos anéis do Super Bowl do treinador. - Foto: AP PHOTO/CHRIS MARTINEZ

Super Bowl XXXI


1996: Green Bay Packers


LeRoy Butler, S "Eu só esperava que estivesse na forma de um G", disse Butler, o All-Pro Safety. "Esse G significa algo para mim, obviamente, Green Bay, mas significa grandeza e, após 30 anos de não estar no Super Bowl, queríamos que fosse especial. Quando ouvi dizer que era um G, fiquei muito feliz". Butler raramente usa seu anel e diz que tem um bom motivo. Um de seus colegas de equipe deixou seu anel no posto de segurança do aeroporto e teve a sorte de recuperá-lo. "Essa história assustou muita gente", disse Butler.

O anel dos Packers de campeões do Super Bowl XXXI contava com 115 diamantes. Foi o primeiro a ter mais de 100 diamantes.

Super Bowl XXXII


1997: Denver Broncos


Mike Shanahan, treinador Centenas de pessoas tiveram a chance de experimentar o anel, de acordo com Shanahan, que disse que "nunca" o usa. Ele o guarda em uma vitrine em seu restaurante em Denver. "Quando olho para o primeiro... vejo que é precioso. Você pode passar pelos anos e passar pela lista de pessoas que jogaram e treinaram na NFL, grandes jogadores, grandes treinadores, e eles não têm um. Eles não são dados por participação. Você olha para ele e vê habilidade, sorte, grandes jogadas em momentos importantes, mas você vê a atenção aos detalhes, e o seu time tem que prestar atenção nos detalhes, ou você nunca vai conseguir um. E olhando para trás, quando você não recebe um e acha que pode ter uma chance, isso sempre será a diferença."

Super Bowl XXXIII


1998: Denver Broncos


Rod Smith, WR Ao falar em eventos, Smith geralmente carrega seus dois anéis do Super Bowl em uma mala. "Eu deixo as pessoas usá-los quando vou a eventos ou falo com grupos por que as pessoas adoram essas coisas. Mas eu estava em uma reunião de família em St. Louis, talvez há 10 anos... Uma noite, coloquei na gaveta da mesa de cabeceira no meu quarto no hotel, bem ao lado da Bíblia lá dentro". Smith deixou o hotel com o anel ainda na gaveta. Um garoto de 10 anos, que mais tarde ficou no quarto com sua família, encontrou e alertou os Broncos, que devolveram. "Eles nunca quiseram nada. Eles nem sequer queriam um autógrafo. O pai apenas disse: 'Nós só queremos levá-lo ao legítimo proprietário e queremos que ele faça a coisa certa'. Isso é incrível, isso me surpreendeu e sempre vai me surpreender."

Super Bowl XXXIV


1999: St Louis Rams


D'Marco Farr, DT "Lembro-me de entrar no Ritz Carlton [para receber os anéis]... Robert Wuhl, o cara que fez a série "Arli$$" na HBO, é nosso mestre de cerimônias, então ele está passando por todo o discurso e estou ouvindo, mas não estou, porque estamos meio bêbados e ficamos mais bêbados com o passar da noite. Na verdade, um dos meus colegas de equipe, que não vou citar, estava logo atrás de mim e ele passou de sentado, depois debruçado, depois caído no chão antes de Robert Wuhl terminar o discurso, e depois vomitou no meu sapato. Então nós pegamos os anéis, e foi incrível. É algo que nunca poderão tirar de nós. Terminamos a cerimônia por volta das 21h e, à meia-noite, era a única coisa que eu tinha."

Super Bowl XXXV


2000: Baltimore Ravens


Trent Dilfer, QB Por 18 anos, Dilfer manteve o anel em sua gaveta de roupas íntimas, levando-o apenas para palestras. Em janeiro de 2019, Dilfer assumiu o programa de futebol do ensino médio na Lipscomb Academy em Nashville, Tennessee. Ao treinar um time que havia vencido três jogos em dois anos, Dilfer trouxe o anel para inspirar os jogadores. "Eles não me deixam tirar isso", disse Dilfer. Ele disse que até ocasionalmente dorme com o anel. "Agora, é uma parte de mim", disse Dilfer. "Mas, por 18 anos, fazia parte da minha gaveta de roupas íntimas."

Super Bowl XXXVI


2001: New England Patriots


Jerod Cherry, DB Pensando na que de melhor se pode ter da humanidade, em uma conferência para jovens em 2008, o tricampeão do Super Bowl decidiu leiloar sua joia premiada para ajudar os necessitados. O gesto altruísta de Cherry, incluindo o anel de 2,61 quilates com 142 diamantes, ajudou a levantar US$ 180 mil, destinados a instituições de caridade como Boston for Africa, Feed My Starving Children e Asia's Hope, uma organização cristã que constrói casas e oferece oportunidades educacionais, comida, bebida e assistência médica a crianças órfãs na Tailândia, Camboja e Índia.

Super Bowl XXXVII


2002: Tampa Bay Buccaneers


Shelton Quarles, LB Pelo menos mil fãs já experimentaram seu anel, de acordo com Quarles. "Conheço pessoas em postos de gasolina, lava-rápidos, supermercados - em qualquer lugar", disse Quarles, que esteve no time por 10 temporadas. "Até hoje, eu ainda encontro pessoas que usaram no ano seguinte ao Super Bowl, e elas me mostram fotos". Ele quase o perdeu uma vez, durante uma visita ecumênica a uma prisão local, em 2003. Ele deixou um grupo de presos usar o anel. "Estávamos prestes a sair, [um dos presos] começou a correr em minha direção e um dos guardas da prisão o perseguia", lembrou Quarles. "E eu fiquei tipo 'O que está acontecendo aqui?'... Ele realmente me atropelou quando eu estava tentando sair para ter certeza de que ele havia devolvido o anel".

Super Bowl XXXVIII


2003: New England Patriots


Matt Chatham, LB O três vezes vencedor do Super Bowl teve uma "experiência terrível" com seu segundo anel, que era maior que o primeiro. Ele levou o anel para sua cidade natal, Sioux City, Iowa. Enquanto dirigia seu carro alugado de volta ao aeroporto, ele tirou o anel para aliviar as mãos inchadas e o colocou no colo. "Eu me afastei e, ao chegar ao aeroporto de Omaha, saí do veículo para pegar minhas malas e, quando me levantei, o anel bateu no concreto. Era tão pesado que saltava quase até a cintura. Vários 'Bing! Bing! Bing!' pela estrada... Surpreendentemente, depois desse susto, todos os diamantes ficaram ali. Mas foi um momento de terror. Depois de uma viagem em que você está dizendo a todos para tratar o anel com cuidado, você é quem ignora isso."

Super Bowl XXXIX


2004: New England Patriots


Christian Fauria, TE O bicampeão do Super Bowl geralmente guardava seus anéis na caixa original. Há alguns anos, no entanto, houve um longo período em que Fauria não os encontrou. "Foi estranho, porque eu realmente não estava em pânico e sabia que não havia perdido. Mas não sabia onde tinha colocado", lembrou. "Alguém me pediu emprestada uma caneta, e eu trago a mesma mochila para trabalhar todos os dias. Achei nessa bolsinha que nem sabia que estava lá. Com certeza, os dois anéis estavam nessa bolsinha que eu carregava no último ano. Estava aéreo quando aconteceu e fiquei tipo 'Agora entendo por que a minha mochila é tão pesada'."

Super Bowl XL


2005: Pittsburgh Steelers


Bill Cowher, treinador Depois de se aposentar após a temporada de 2006, Cowher fez duas turnês pela USO (United Service Organizations, entidade que leva entretenimento às tropas dos EUA no exterior) em 2009 e em 2012. Ele levou seu anel do Super Bowl, mas ele quase não voltou da turnê de 2009, no Iraque. Cowher deixou que os membros do exército experimentassem e posassem para fotos, mas o anel ficou preso no dedo de um homem em Bagdá. "Ele colocou e não conseguiu tirar. E eu pensando: 'OK, isso não é bom'", disse Cowher. Com um pouco de graxa, o anel finalmente saiu, mas depois disso, Cowher ficou de olho nele. Se o anel não deslizasse sobre a junta do meio com facilidade, ele aconselhava as pessoas a não forçar. "Foi incrível o quanto isso animou nossos soldados por lá", disse Cowher. "Significou muito para eles."

O running back dos Steelers, Jerome Bettis, à esquerda, venceu o Super Bowl em sua terra natal, em Detroit. O recebedor Hines Ward, à direita, foi o MVP. - Foto: VINCE BUCCI/GETTY IMAGES

Super Bowl XLI


2006: Indianapolis Colts


Gary Brackett, LB Perder peso custou a Brackett alguns diamantes do seu anel do Super Bowl XLI. Brackett colocou a joia dentro de seu smoking, porque ele escorregava de seu dedo enquanto ele dançava em um evento de caridade, em 2014. Alguns dias depois, o linebacker percebeu que havia perdido o anel. "É um daqueles sentimentos em que o estômago fica vazio", disse Brackett. "Caiu do meu bolso? Eu perdi? Coloquei em outro lugar? Minha mente estava brincando comigo". Quase uma semana depois, um funcionário da lavanderia ligou para avisar que havia encontrado o anel do Super Bowl no bolso do paletó. Pouco depois de pegá-lo, Brackett notou que faltavam dois diamantes. O seguro teria coberto a substituição dos diamantes, mas Brackett não quis. "Eu meio que gosto dos diamantes que faltam, porque são importantes as lutas e dores que você enfrentou ao vencer o Super Bowl", disse ele. "O Super Bowl não foi perfeito, então eu sinto que toda vez que olho para o anel e o vejo incompleto, coloco um sorriso no rosto porque é o que é preciso para chegar lá e vencer."

Super Bowl XLII


2007: New York Giants


Eli Manning, QB Como parte de um grupo que incluía os donos do time, o técnico Tom Coughlin, o wide receiver Amani Toomer e o OL Shaun O'Hara, o MVP do Super Bowl XLII ajudou a projetar o anel. Manning lembra que todos eles tinham um design clássico, algo que não era grande demais e podia ser usado por aí. Mas o defensive end Michael Strahan apareceu para dar sua opinião. "Tudo o que me importa é que eu quero um anel de 10 mesas", disse Strahan. Ninguém sabia o que aquilo significava. Strahan explicou que, quando entrava em um restaurante, queria que o anel fosse visto a 10 mesas de distância. "Nós jogamos fora tudo o que tínhamos feito e começamos do zero", disse Manning. A versão final de Strahan, um anel de 1,72 quilate, tinha tamanho e era significativamente maior do que o que eles originalmente concordaram.

Jostens ou Tiffany & Co. produziu os anéis dos últimos 12 campeões do Super Bowl.

Super Bowl XLIII


2008: Pittsburgh Steelers


Hines Ward, WR Antes de jogar o Super Bowl XLIII, Ward teve uma visão do sexto anel do time. Como membro veterano dos Steelers naquela temporada, Ward estava encarregado do design. Antes de partir para o jogo, Ward fez um esboço. Com seis diamantes enormes cercando o logotipo dos Steelers, este anel teria mais joias do que o projetado por Jerome Bettis para o Super Bowl XL. Ao embarcar no avião fretado, Ward colocou o desenho no colo do dono da equipe, Dan Rooney. "Sr. Rooney, quando vencermos, precisamos garantir que as pessoas do outro lado da sala vejam o anel que estamos usando", disse Ward. "Tem que se destacar". Uma semana depois, o anel de Ward ganhou vida. "Você pode ver que o meu é um pouco maior que o de Jerome", disse Ward. "Toda vez que eu ando com Jerome, eu sempre visto o maior, só para esfregar um pouco na cara dele."

Super Bowl XLIV


2009: New Orleans Saints


Lance Moore, WR Por um dia, pelo menos, Moore realmente teve dois anéis no Super Bowl. O original havia sido roubado de sua casa, em Ohio, enquanto ele estava no training camp (estava escondido em sua gaveta de meias). Felizmente, ele tinha seguro e fez uma réplica. Seu anel foi encontrado mais tarde em uma casa de leilões em Nova York, depois de passar de uma loja de penhores para uma unidade de armazenamento apreendida, embora a polícia nunca tenha descoberto quem o roubou. A companhia de seguros disse a Moore que ele poderia pagar pela réplica ou devolver o original. Ele devolveu o original. "Apenas o fato de ter sido roubado e trocado de mãos tantas vezes quanto antes, eu não queria", disse Moore, que nunca descobriu o que a companhia de seguros fez com ele. "Eu nunca ouvi falar de mais alguém que tinha o anel do Super Bowl de Lance Moore."

Super Bowl XLV


2010: Green Bay Packers


Charles Woodson, DB Depois de vencer o título da NFC, Woodson disse a seus colegas: "Por duas semanas, pense em apenas uma. Vamos ser uma mente única. Vamos ser um batimento cardíaco. Um objetivo. Um objetivo. Um objetivo. Mais um jogo. Um. Vamos buscá-lo". É por isso que o número 1, juntamente com as palavras "mente", "objetivo", "propósito" e "coração" está dentro de cada anel. "Quando você fala com a equipe, você nunca sabe o que vai ficar mesmo. Você tenta dizer algo que os caras possam abraçar. Para que isso seja inscrito no anel, foi algo significativo para os jogadores e para os treinadores. Agora, há algo que podemos realmente segurar para sempre."

Os Packers têm o único anel a ser feito de platina. Receberam depois que eles venceram o Super Bowl XLV.

Super Bowl XLVI


2011: New York Giants


Steve Weatherford, P Este pode ser o lugar mais aleatório em que um anel do Super Bowl acabou parando - em um cachorro-quente. Foi em 4 de julho de 2012, menos de seis meses depois que os Giants venceram seu segundo Super Bowl em quatro anos. Weatherford estava em Malibu, Califórnia, casa do co-proprietário dos Giants, Steve Tisch. Digamos que a festa ficou um pouco louca. O resultado: Weatherford e Tisch colocaram seus anéis do Super Bowl em um par de cachorros-quentes.

Super Bowl XLVII


2012: Baltimore Ravens


Cam Cameron, coordenador ofensivo Dois meses antes de a equipe comemorar sua vitória no Super Bowl, Cameron foi demitido como coordenador ofensivo dos Ravens, em dezembro de 2012. Mas, após a temporada, Cameron recebeu uma ligação de funcionários da equipe pedindo o seu tamanho de anel. Depois de estar com os Ravens por quase quatro temporadas, ele gostou do gesto e cumpriu a promessa de dar seu primeiro anel do Super Bowl ao pai, de 92 anos. "Acho que ele tem medo de usá-lo por que tem medo que alguém lhe dê um tapa na cabeça e acabe o roubando ", disse Cameron.

Super Bowl XLVIII


2013: Seattle Seahawks


Derrick Coleman, FB Depois que Coleman perdeu seu anel, foi preciso um caminho interessante e inesperado para que voltasse a ele. Ele deixou o anel em um carro alugado em Los Angeles. Então, o agente de um colega de equipe, David Mulugheta, encontrou a caixa da Tiffany & Co. no mesmo carro alugado. A esposa de Mulugheta achou que era um presente para ela até abrir a caixa. Assim que descobriram, Mulugheta o deu a Earl Thomas, que o devolveu a Coleman. "Por um rápido segundo, pensei: 'Isso pode ser um troféu muito legal de Fantasy Football', mas eu não faria isso", disse Mulugheta. "Eu sei o quanto isso significa para os caras, então isso nunca foi um pensamento."

Super Bowl XLIX


2014: New England Patriots


Matthew Slater, ST O anel pode significar mais para Slater por que o futebol americano faz parte da fundação de sua família. Seu pai, Jackie, jogou pelos Rams e está no Hall da Fama. "Ele jogou por 20 anos, chegando ao Super Bowl e perdendo, e nunca mais voltando. Sei que esse foi o maior arrependimento de sua carreira. Então, de uma maneira estranha, senti que um Slater estava finalmente sendo um campeão do Super Bowl depois de 27 anos na NFL - e compartilhar esse momento com meu pai significou muito para mim". Foi a primeira vitória dos Patriots no Super Bowl em uma década, e Slater disse: "Foi emocionante para muitos de nós que estivemos aqui por um tempo apenas sentir que finalmente podíamos sentar na mesa, porque parecia que nunca estaríamos no mesmo nível."

Super Bowl 50


2015: Denver Broncos


Ryan Harris, OT Após quatro temporadas em Denver, duas em Houston e uma com o Chiefs, Harris assinou novamente com o Broncos e foi titular em todos os jogos da temporada de 2015. "Eu pedi para que fizessem do tamanho do meu dedo do meio... Você sabe, ninguém respeitava a nossa linha ofensiva antes do Super Bowl 50, ninguém achava que poderíamos impactar o jogo... Então, estávamos escolhendo os tamanhos e eu disse: 'Vamos fazer do tamanho do dedo do meio'. Penso em algumas das coisas que os treinadores me disseram sobre os limites do meu desenvolvimento... Sobre os Chiefs, que me disseram que eu não tinha mais nada em mim, um ano antes de eu vencer o Super Bowl. E é tão divertido colocar isso e deixá-lo balançar."

Super Bowl LI


2016: New England Patriots


Justin Coleman, CB Quando os Patriots colocaram esses anéis pela primeira vez, eles começaram trocar high-fives, e depois passaram a se cumprimentar com os punhos fechados. Então Coleman ouviu o barulho. Mais tarde, naquela noite, quando ele começou a olhar seu nome e número no anel, olhou para todos os diamantes e percebeu que algo estava errado. Aquele barulho? Era realmente seu anel novinho em folha sendo lascado. "Eu descobri que diamantes lascam diamantes facilmente", disse Coleman, que consertou o anel. "É todo o resto que não lasca diamantes tão facilmente. Mas outros diamantes conseguem. Eu nunca vou cumprimentar ninguém com esse anel."

Super Bowl LII


2017: Philadelphia Eagles


Jon Dorenbos, LS Negociado antes da temporada de 2017, Dorenbos era o jogador mais antigo e favorito dos Eagles na organização. Um exame médico subsequente revelou que Dorenbos tinha um aneurisma da aorta que exigia cirurgia cardíaca e acabou com sua carreira. O dono dos Eagles, Jeffrey Lurie, convidou Dorenbos para o vestiário após a vitória no Super Bowl LII e depois lhe deu um anel. "O que ele fez por essa comunidade aqui na Filadélfia, como ele nos representou aqui, mesmo no momento em que estávamos competindo; ele é um grande mentor", disse Rick Lovato, o long snapper, que sucedeu a Dorenbos em Philly. "Ele definitivamente mereceu, especialmente depois de tudo o que aconteceu com ele, sua condição cardíaca. É uma loucura tudo o que aconteceu e estamos agradecidos por ele estar vivo e por poder estar presente no Super Bowl."

Super Bowl LIII


2018: New England Patriots


Kenjon Barner, RB Jogando cinco partidas pelo Patriots, tendo sido liberado e contratado novamente três vezes diferentes, Barner não foi uma das principais figuras na temporada do título (19 carregadas, 71 jardas) e não estava no time desde meados de novembro. Imagine sua surpresa ao receber uma mensagem de texto de um número desconhecido, durante os treinos de primavera de 2019 com o Atlanta Falcons, dizendo que Bill Belichick queria que ele tivesse um anel. "Eu fiquei tipo, 'Isso é um erro? Você tem o número certo?' Eu fiquei sem palavras ", disse Barner. "Eles não tinham que fazer isso". Barner deixou seu pai, Gary, abrir a caixa quando o anel chegou e ele o presenteou como agradecimento por todo o apoio.

Todos os seis anéis dos Patriots foram feitos pela Jostens e contêm um total de 1.274 diamantes.

Super Bowl LIV


2019: Kansas City Chiefs


Patrick Mahomes, QB Em períodos normais, Mahomes e o anel de campeão do Super Bowl LIV teriam saído num tour próprio. Mas por causa da pandemia, o quarterback dos Chiefs na verdade o guardou a sete chaves a maioria do tempo. "Não pude exibi-lo muito", disse o MVP do Super Bowl LIV. "As únicas pessoas para quem realmente pude exibir foram minha família, minha mãe e pai, que vieram para alguns jogos. Obviamente, com a pandemia de COVID-19, não pude receber muita gente que vem aqui todos os anos. Não pude mostrar o anel para eles. Espero que passemos por isso e possa mostrar para todos meus amigos e familiares."

Super Bowl LV


2020: Tampa Bay Buccaneers


Lavonte David, LB O antigo capitão dos Bucs esperou nove temporadas para jogar na pós-temporada. O anel do Super Bowl de David - que foi conquistado no Raymond James Stadium e apresenta o campo sob um topo que se abre - representa mais do que a realização de um sonho de uma vida. É um lembrete de algumas de suas memórias finais com seu pai, Edward Nelson, que morreu de câncer de fígado em junho de 2021. "Foi muito difícil para mim", disse David, cuja mãe, Lynette David, morreu em 2016. "Tudo foi tão alto e, de repente, a vida mudou. O bom é que ele adorava me ver jogar futebol americano. Ele estava lá para mim a cada passo do caminho desde que eu estava na liga infantil, em todos os jogos e em todos os treinos . Minha alegria é chegar aqui, sabendo que ele me ajudou a chegar até aqui." Assim que o confete começou a cair, David disse: 'Onde está meu papai?' Os dois compartilharam um longo abraço. "Eu só queria aproveitar aquele momento com ele."

Super Bowl LVI


2021: Los Angeles Rams


Van Jefferson, WR A noite em que o Rams venceu o Super Bowl foi especial para o wide receiver Van Jefferson não apenas pelo que ele e sua equipe conquistaram em casa, mas pelo que aconteceu depois do jogo. Durante o Super Bowl LVI, a esposa de Jefferson, Samaria, entrou em trabalho de parto no SoFi Stadium, algo que Jefferson não sabia até depois que os Rams venceram. A caminho do hospital, Jefferson assistiu pelo FaceTime enquanto Samaria dava à luz seu filho, Champ. Jefferson disse que seu anel do Super Bowl é ainda mais significativo por causa do nascimento de seu filho. "Quando olho para isso, penso no meu filho e penso em nós vencendo", disse ele."

Super Bowl LVII


2022: Kansas City Chiefs


Mike Danna, DE Desde que os Chiefs celebraram o anel em Kansas City em junho de 2023, Danna mal viu seu anel, disse ele. Ele o levou para a casa de seus pais em Michigan, onde está desde então e aparentemente vai ficar. "Está escondido na casa deles", disse Danna, que foi draftado pelos Chiefs em 2020, alguns meses depois de vencerem o Super Bowl LIV. "Sempre que meu pai quer dar uma olhada no anel, ele vai lá e olha. Eu deixo para eles. Só preciso ir buscar outro. Esse era para eles. Se eu conseguir outro, esse será para mim."

O quarterback dos Patriots Tom Brady é o único jogador a conquistar sete vitórias no Super Bowl. Ele ultrapassou o defensive end Charles Haley, que conseguiu cinco anéis com os 49ers e os Cowboys, como o maior vencedor individual. - Foto: CORTESIA DO NEW ENGLAND PATRIOTS

Os repórteres da ESPN Todd Archer, Rich Cimini, Rob Demovsky, Jeff Dickerson, Jeremy Fowler, Paul Gutierrez, Brady Henderson, Jamison Hensley, John Keim, Jenna Laine, Jeff Legwold, Tim McManus, Ian O'Connor, Brooke Pryor, Jordan Ranaan, Mike Reiss, Michael Rothstein, Adam Teicher, Lindsey Thiry, Mike Triplett, Nick Wagoner, Mike Wells, Cameron Wolfe contribuíram para esta reportagem. Os anéis apresentados são cortesia do Hall da Fama do futebol americano profissional.