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Até meados do século passado, era comum que as grandes estrelas de Hollywood usassem nomes artísticos. Muitas vezes, isso era feito por "conselho" de seus agentes ou dos estúdios para os quais começavam a trabalhar, e muitas outras vezes porque consideravam que seus verdadeiros nomes não tinham o glamour necessário. Apenas para citar dois exemplos, Marilyn Monroe descartou Norma Jeane Mortenson Baker e Mirtha Legrand fez o mesmo com Rosa María Juana Martínez Suárez. Essa prática caiu em desuso, mas ainda há um punhado de celebridades que a mantêm viva. Emma Stone é uma delas.
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Embora já tenha abordado o assunto várias vezes, a protagonista de La La Land revelou esta semana que adoraria poder usar o nome que seus pais lhe deram e que, se dependesse dela, nunca teria deixado de usá-lo. Em uma entrevista publicada pelo The Hollywood Reporter, que a atriz compartilhou com seu colega de elenco na série The Curse, Nathan Fielder, ela indicou: "Seria muito bom que todo mundo me chamasse pelo meu nome real. Eu gostaria de ser Emily".
"Na verdade, as pessoas com quem trabalho me chamam assim, uma vez que construímos confiança", disse.
Ela explicou que foi obrigada a adotar um nome artístico porque já havia outra Emily Stone afiliada ao sindicato de atores, SAG-AFTRA.
"Depois fiquei assustada há alguns anos. Por alguma razão, pensei: 'Não posso mais continuar com isso! Me chamem de Emily'. Nathan, assim como muitas outras pessoas ao meu redor, me chama de Em, o que é mais fácil."
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Em novembro de 2018, Stone disse que, quando era mais jovem, queria ser chamada de Emma por sua Spice Girl favorita: Emma Bunton, também conhecida como Baby Spice.
"Quando eu era criança, era super loira e meu verdadeiro nome é Emily, mas eu queria ser chamada de Emma por causa da Baby Spice e adivinha só? Agora sou Emma", disse a estrela de Pobres Criaturas durante uma participação no The Tonight Show Starring Jimmy Fallon. Retrocedendo um pouco mais no tempo, a atriz lembrou: "Na segunda série, fui à professora no primeiro dia e pedi para me chamarem de Emma".
No entanto, seu percurso foi mais longo e complexo. Em outra entrevista publicada pela revista W, Stone indicou: "Quando fui me inscrever como atriz, não pude usar o nome Emily. Naquela época eu tinha 16 anos, e agora percebo que pedir a uma adolescente que escolha seu próprio nome foi um processo realmente interessante, porque comecei a brincar... 'Vou ser Riley', foi o meu primeiro pensamento. Então, por seis meses, meu nome foi Riley Stone", contou.
"O problema é que enquanto trabalhava na sitcom Malcolm in the Middle, em 2006, me chamavam: 'Riley, precisamos de você no set', e eu não respondia. Isso me fez perceber que não havia feito a escolha certa e decidi mudar novamente", explicou. "Foi nesse momento que voltei ao sindicato e me inscrevi como Emma, porque é bastante semelhante a Emily. Assim, também, as pessoas mais próximas que conheci dali em diante também poderiam me chamar de Em, como minha família e meus amigos", destacou.
