Apple aposta em caneta, teclado e aplicativos para criar novas funções em iPad. Veja as novidades

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Com o lançamento do iPad Pro, o mais fino já lançado pela empresa com espessura de 5,1 mm e com o chip de inteligência artificial M4, a Apple apresentou uma das principais novidades: o Apple Pencil Pro, que vai custar no Brasil R$ 1.499.

A nova caneta permite uma série de novas funções. O acessório conta com um novo sensor que, ao apertar a base da caneta, é aberto um menu com opções de espessura do traço, cor e tipo de lápis, por exemplo. Além disso, a nova caneta vibra ao mudar de função de forma a sinalizar a mudança do contorno.

A nova caneta ainda tem um outro sensor que, ao identificar a proximidade com a tela do iPad, exibe o traçado antes de ser feito, facilitando o processo de desenho.

Na semana passada, a Apple emitiu um raro pedido de desculpas por um anúncio que divulgava seu mais recente iPad Pro e que incomodou muitos profissionais de criação e outros clientes. A empresa também disse que não veiculará o anúncio na televisão.

O anúncio, que mostrava instrumentos musicais, TVs, latas de tinta e outras ferramentas criativas sendo esmagadas em um iPad, foi amplamente ridicularizado nas mídias sociais - uma resposta sem precedentes para uma campanha de marketing da Apple. Outros disseram que o anúncio não era um bom presságio para a Apple no momento em que os órgãos reguladores procuram desmembrar propriedades importantes como a App Store.

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Polêmica à parte, o Apple Pencil Pro traz outras novidades, além da nova caneta. Ele conta ainda com um giroscópio, que permite, com o movimento de rotação de caneta, mudar a direção dos traços sem precisar interromper o desenho ou a posição do tablet.

Outro acessório que trouxe novidades foi o teclado para o iPad Pro, chamado de Magic Keyboard. O item foi desenhado especificamente para o novo tablet. A estratégia da empresa foi a criação de um teclado que se assemelha ao Mac. Assim, o teclado ganhou uma nova fileira de funções, como as teclas de brilho e volume.

Na nova versão do Magic Keyboard, que vai custar a partir de R$ 3.299 , o espaço do “trackpad”(espaço abaixo do teclado que substitui o uso do mouse) está maior, gerando uma experiência semelhante ao notebook da companhia .

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Outra novidade é que a integração do teclado com o iPad é feito de forma magnética e automática apenas ao juntar os dois itens sem a necessidade de conexão via bluetooth. Há ainda uma saída USB-C para recarga.

Outra aposta da Apple são os aplicativos que permitem edição de música e imagem, voltados para um público profissional. A estratégia chegou a gerar uma campanha publicitária polêmica, em que equipamentos musicais eram destruídos. A peça gerou críticas, a companhia pediu desculpas e tirou o comercial do ar.

Assim, uma das novidades são as novas funções com a atualização do Logic Pro 2, que vai custar R$ 29,90 por mês. Com o objetivo de facilitar a edição, uma das novidades é a possibilidade de extrair da música instrumentos musicais, como bateria e baixo, além da própria voz, com a chamada “Stem Splitter”.

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Com a IA, também é possível modular os sons produzidos pelos equipamentos, alterando a tonalidade da voz, podendo deixar mais grave ou aguda, por exemplo. A nova versão do aplicativo cria, através de IA, uma banda de apoio que permite simular gravações ao vivo.

Outra novidade é a o Final Cut Pro 2. Com a nova versão do aplicativo é possível conectar até quatro câmeras de iPhone e visualizar as quatro imagens ao mesmo tempo através do aplicativo “Live Multicam”. Assim, é possível editar pelo iPad as imagens ao mesmo tempo redefinindo zoom e o tipo de câmera. Segundo a empresa, o novo chip M4 permite maior rapidez nos processos por conta de sua composição de CPU e GPU.

Na atualização do app, que também custa R$ 29,90 por mês, é possível, agora, importar projetos feitos em outros aplicativos e personalizar as edições, já que há novas predefinições de gradação de cores e dezenas de trilhas sonoras e fundos dinâmicos.