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Por , Em The New York Times — Washington

O Senado aprovou, na noite dessa terça-feira, um pacote de ajuda de US$ 95,3 bilhões a Ucrânia, Israel e Taiwan. O texto, agora, segue para sanção do presidente Joe Biden, encerrando meses de incerteza sobre se os Estados Unidos continuariam a apoiar Kiev em sua luta contra a Rússia.

A votação refletiu o apoio bipartidário amplo à medida, que foi aprovada na Câmara no sábado por margens desiguais após uma jornada tortuosa no Capitólio, onde quase saiu dos trilhos pela resistência da direita. A ação do Senado, por 79 votos a 18, proporcionou uma vitória para o presidente, que pediu aos parlamentares que agissem rapidamente para que ele pudesse sancioná-la.

A aprovação encerrou uma saga política extraordinária que levantou questões sobre se os Estados Unidos continuariam a desempenhar um papel de liderança na defesa da ordem internacional e na projeção de seus valores globalmente.

"Nossos aliados em todo o mundo têm observado o Congresso nos últimos seis meses e se perguntando a mesma coisa: quando mais importa, os EUA convocarão forças para se unir, superar a atração centrífuga do partidarismo e atender à magnitude do momento?", discursou nessa terça-feira o senador Chuck Schumer, democrata de Nova York e líder da maioria. "Esta noite, sob o olhar atento da História, o Senado responde a essa pergunta com um estrondoso e retumbante 'sim'!".

A Câmara aprovou o pacote no sábado, em quatro partes: uma medida para cada um dos três aliados dos EUA e outra destinada a adoçar o acordo para os conservadores, que inclui uma disposição que pode resultar na proibição nacional do TikTok. Os deputados enviaram a legislação ao Senado como um pacote único.

Enfrentando oposição veemente de parlamentares da direita para ajudar a Ucrânia, o presidente da Câmara, Mike Johnson, estruturou a legislação dessa forma na Câmara para capturar diferentes coalizões de apoio, sem permitir que a oposição a qualquer elemento derrotasse a proposta como um todo. A maioria dos republicanos da Câmara se opôs à ajuda a Kiev.

Os componentes do projeto são quase idênticos ao que foi aprovado no Senado com apoio bipartidário, em fevereiro. Inclui US$ 60,8 bilhões para a Ucrânia; US$ 26,4 bilhões para Israel e ajuda humanitária para civis em zonas de conflito, incluindo Gaza; e US$ 8,1 bilhões para a região do Indo-Pacífico.

Além do pacote, que também inclui novas rodadas de sanções contra autoridades iranianas e russas, a Câmara adicionou disposições para orientar o presidente a buscar o reembolso do governo ucraniano de US$ 10 bilhões em assistência econômica. Esse foi um aceno a um pedido do ex-presidente Donald Trump para que qualquer outra ajuda a Kiev fosse um empréstimo. Mas o projeto permite que o presidente perdoe esses empréstimos a partir de 2026.

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