Os tambores começaram a soar cedo no Centro do Rio, neste que é o último dia do carnaval carioca. Já no esquenta o Monobloco começou a reunir uma multidão em torno de sua poderosa bateria. Este ano, o megabloco traz como tema a frase “Toca esse tambor”, inspirada na música composta por Jorge Aragão para o Monobloco.
- Acompanhe ao vivo o Carnaval 2024: Anitta, Monobloco e mais 40 blocos agitam o Rio até domingo
- Anitta, famosos, atraso e desfile de manhã: saiba como foi o Sábado das Campeãs na Sapucaí
Depois de virar a noite na Sapucaí e amanhecer o dia no Sambódromo curtindo o desfile das campeãs, a cantora Thaís Macedo ainda teve pique de ir direto para o Monobloco onde brilhou juntamente com a famosa bateria do grupo.
Monobloco toma conta do Centro do Rio
— Estou muito feliz em poder levar alegria e muita diversão para o público, todo esse tempo junto com o Monobloco numa festa tão democrática como o carnaval — diz Thaís.
Conversando descontraídas, ainda na concentração do bloco, na Rua 1⁰ de março, as amigas, Vânia Fernandes, Claudia Arruda, Marli Ferreira e Vanessa Santana, de Duque de Caxias, dizem estar muito animadas e com a expectativa lá no alto para curtir a festa e encerrar o Carnaval com chave de ouro com o Monobloco.
Monobloco fecha o carnaval carioca em grande estilo, veja as imagens
Segundo Claudia, já é tradição todos os anos elas se reunirem para acompanhar pelo menos um bloco na cidade do Rio.
Marli entrega que já na concentração está animadíssima e gostando do que está observando da estrutura da festa e que está se sentindo segura.
— Há muitos policiais, os vendedores estão organizados e não está bagunçado — observa.
O paraense Bruno Pereira, que mora há cinco anos no Rio, está acompanhando a amiga carioca Priscila Azevedo nos bloquinhos este ano. Ele não tinha o costume, não era muito de curtir carnaval, mas acabou se rendendo aos apelos da amiga para caírem na folia, e é o segundo bloco que estão participando. Estão na maior expectativa para acompanhar a festa até o final.
Muito animados, no esquenta do Monobloco, Wellington Cardoso, Adolfo da Conceição, Afonso da Conceição e João Alves, de Guaratiba na Zona Oeste do Rio, estão em uma verdadeira maratona de curtição de blocos pela cidade, desde o último dia 10.
— Se ainda tiver mais 20 blocos eles estão prontos para sair e aproveitar ao máximo se ainda tiver mais 20 blocos eles estão prontos para sair e aproveitar ao máximo — afirma Adolfo, eufórico.
Perguntado sobre o que está achando da estrutura preparada para a folia, João relata que pelo menos no transporte não enfrentou problema até agora.
— O metrô está funcionando tranquilamente, os ônibus e toda a orientação nas plataformas de transportes públicos também.
Sara Souza, de São Gonçalo, vem pela segunda vez no Mononobloco. Ela diz que pode até curtir outras atrações e blocos pela cidade mas este é o que ela mais gosta.
A operadora de caixa Talita Gomes, de São Gonçalo também vai acompanhar o bloco pelo segundo ano consecutivo. Ela tirou um tempo na folga de trabalho para aproveitar um pouco a festa
— O monobloco é de lei. É o melhor — opina Talita.
Sobre a locomoção de São Gonçalo até o Rio, elas relataram não terem enfrentado nenhum contratempo no trânsito e nem na oferta de transporte público.
Jaqueline Monteiro e as amigas, Vanessa Carvalho e Márcia Silva acompanham o Monobloco desde que ele surgiu na Gávea. Elas afirmam que não o abandonam e onde eles estiverem, sendo possível elas estarão juntas.
— Amo o Monobloco, a multidão, a energia que eles emanam com esses percussionistas. Eu sou fiel a eles, desde que começaram na Gávea, lá na Zona Sul. Carnaval é isso, é alegria, energia do povo — diz Jaqueline.
Vanessa confirma o que a amiga diz sobre a paixão pelo bloco dizendo que todos os anos elas pensam, elaboram as fantasias especialmente para se jogarem na folia.
Ejanny Rosa e Fabrício Andrade moradores da Vila do João, Complexo da Maré, são colegas de trabalho e prepararam as fantasias especialmente para curtir o Monobloco.
— Isso aqui é demais. Que energia! Não há maneira melhor de encerrar o carnaval — diz Fabrício!