Felipe Neto é youtuber, empresário, ator, comediante, escritor e filantropo brasileiro. Possui mais de 45 milhões de inscritos e mais de dezesseis bilhões de visualizações acumuladas, é o youtuber solo do Brasil com o maior número de inscritos.
Seu sucesso inicial se deu mostrando, nos seus vídeos, suas opiniões sobre celebridades, atividades do cotidiano e filmes, geralmente com tom fortemente crítico e/ou cômico, sendo o primeiro a conquistar 1 milhão de inscritos no Brasil.
Em 2019, tornou-se o segundo youtuber mais assistido do mundo e entrou no ranking do instituto QualiBest como um dos maiores influenciadores digitais do Brasil. Em 2020, foi incluído na tradicional lista das 100 pessoas mais influentes do mundo, organizada pela revista norte-americana Time.
Carioca, Felipe Neto é irmão do também influenciador Lucas Neto. Cresceu no Engenho Novo e hoje mora na Barra da Tijuca. Botafoguense, ele já ajudou o clube financeiramente como patrocinador. O influencer também já revelou sofrer depressão e ansiedade.
Em setembro de 2019, Felipe Neto comprou 14 mil livros de temática LGBT em resposta à censura, de um beijo entre homens estampado em um gibi, do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. Todos os livros foram doados na Bienal do Livro do Rio de Janeiro.
Após a atitude, o youtuber tornou-se alvo de ameças de morte, pela ala conservadora, e passou a andar com esquema de segurança. Por esta ação ganhou uma Medalha do Mérito da Câmara dos Deputados do Brasil.
Felipe foi o fundador da Paramaker, uma empresa de network dentro do YouTube, que é dono de canais como o Parafernalha, IGN Brasil Network, gerenciando aproximadamente 5 mil canais em toda a sua rede, como um esforço para profissionalizar o mercado de vídeos online no Brasil.
Neto era um grande crítico do Partido dos Trabalhadores (PT) durante o governo de Dilma Rousseff. Foi defensor do movimento pró-impeachment da ex presidente. Chegou a dizer que votaria em Jair Bolsonaro para não votar em Luiz Inácio Lula da Silva.
Em 2020, Felipe Neto passou a adotar uma postura mais crítica à Bolsonaro, o chamando de "genocida" devido a sua gestão durante a Pandemia de COVID-19. Nas eleições presidenciais em 2022, declarou apoio a Lula da Silva e, ao encontrar Rousseff pessoalmente, pediu desculpas por ter apoiado o seu impeachment.