O Índice de Preços ao Consumidor - Classe 1 (IPC-C1) mede a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários-mínimos mensais.
A inflação não é percebida da mesma forma por todas as famílias. Cada uma tem o seu próprio perfil de consumo que é orientado pela sua renda, pela sua composição (número de indivíduos e suas faixas etárias) e por suas preferências. As famílias de menor renda dedicam parcelas maiores de seus gastos com alimentos, itens básicos para o seu sustento, enquanto as que se situam nos extratos de renda superiores, despendem frações elevadas de seus orçamentos com serviços educacionais, saúde e lazer.
As Pesquisas de Orçamentos Familiares (POF) permitem conhecer de maneira pormenorizada as estruturas de consumo de um amplo espectro de unidades domiciliares. Com base nos resultados apurados por este tipo de levantamento é possível estimar, por exemplo, a variação do custo de vida para famílias com diferentes níveis de renda.
A partir dos dados levantados pela última POF do IBGE, realizada no biênio 2017/2018, efetuou-se o cálculo do IPC relativo às famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários-mínimos mensais.
A relevância do índice, calculado desde 2004, é detectar afastamentos entre a taxa de inflação medida para o conjunto da população e a referente às famílias de menor poder aquisitivo.
Principais usos:
Medir a variação do custo de vida para famílias com renda entre 1 e 2,5 salários-mínimos mensais.
Abrangência geográfica:
Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador.
Abrangência setorial:
Alimentação, Habitação, Vestuário, Saúde e Cuidados Pessoais, Educação, Leitura e Recreação, Transportes e Despesas Diversas.
Período de coleta:
Pesquisado entre o 1º e o último dia do mês de referência.
Periodicidade:
Mensal.
Série histórica:
2004.
