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Por O Globo — Rio

A Suzano informou hoje que o seu CEO, Walter Schalka, deixará a liderança da empresa em 1º de julho deste ano. Em fato relevante divulgado ao mercado, a gigante brasileira de celulose informou que o executivo — que está frente da empresa há mais de uma década — será substituído por João Alberto Fernandez de Abreu, que deixa o comando da companhia de logística Rumo.

Entre 2 de abril e 1º de julho, Schalka e Abreu trabalharão juntos na condução da Suzano para consolidar o processo de sucessão. Ainda segundo a companhia, Schalka será indicado para o Conselho de Administração e alguns dos principais comitês de assessoramento do colegiado.

Conhecido no meio empresarial como Beto Abreu, o substituto tem 30 anos de carreira, com passagens por outras grandes companhias, como Shell e Raízen. Ele deixará o comando da Rumo em 29 de março para assumir a Suzano, informou a companhia de logística. Ele é engenheiro formado pela PUC-Rio e tem MBA pela Fundação Dom Cabral.

O comunicado destaca o legado deixado por Schalka, um dos executivos mais respeitados do país e que tem sido uma voz frequente no meio empresarial em defesa de valores como a sustentabilidade e a defesa democracia. Ele está no comando da empresa desde 2013.

Em recente entrevista ao GLOBO, quando a empresa completou 100 anos, Schalka criticou a nova política industrial do governo, afirmando que "subsídios não deram certo no passado". Ele defendeu iniciativas para reduzir o chamado Custo Brasil. Ele também se engajou na defesa da vacinação contra a Covid-19 durante a pandemia e foi indicado ao Prêmio Faz Diferença, do GLOBO, no ano passado.

O texto divulgado pela Suzano hoje, assinado pelo diretor executivo de Finanças e de Relações com Investidores, Marcelo Feriozzi Bacci, lembra que foi sob a gestão dele que a companhia alcançou a posição de líder global na área de celulose, tornando-se uma das principais exportadoras brasileiras. E diz que o executivo, “soube alavancar a eficiência operacional da companhia” e consolidar de forma bem-sucedida a fusão da Suzano com a antiga rival Fibria, que aumentou a escala do grupo.

O comunicado diz que os membros do Conselho de Administração que definiram a sucessão de Schalka “enaltecem a postura ética, o profissionalismo exemplar e o compromisso inabalável” dele à frente da Suzano.

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