Olimpíadas
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Por — Enviada especial a Paris, França

A primeira medalha de ouro do Brasil em Paris-2024 saiu na frieza da judoca Beatriz Souza. A brasileira não sentiu a pressão de sua estreia em Jogos Olímpicos e nem mesmo de uma semifinal contra a dona da casa Romane Dicko, número 1 do ranking mundial, em uma arena lotada, e faturou o ouro na categoria acima de 78kg na capital francesa ao bater a israelense Raz Hershko.

Muito dessa frieza de Bia Souza se deve à sua técnica Sarah Menezes, que se tornou hoje a primeira brasileira campeã olímpica como judoca e treinadora e auxiliou a judoca a manter a concentração durante os Jogos. A comandante abriu o jogo e revelou que Bia encarou a competição de Paris como se fosse um "intenso treinamento".

— O que falei para a Bia (antes da final) é que ela precisava se movimentar sempre, ela jamais aceitar a pegada da sua adversária. Se concentrar nela e procurar estar sempre ativa, e ela fez certinho. A gente tinha combinado desde o início que ela ia chegar na competição e fazer como se fosse um "treinamento mais intenso": como só eram duas lutas que durava 4 minutos, se ela jogasse em 10 segundos, ela iria ter um descanso maior. Entre uma luta e outra ia ter um intervalo de 25 minutos e ela topou — disse Sarah Menezes, treinadora de Bia.

Bia Souza saiu na frente na luta após aplicar waza-ari contra a israelense e garantiu o primeiro ponto do combate. A partir daí, a brasileira começou a ditar o ritmo da luta e se segurou bem até o final para garantir a medalha de ouro.

A brasileira número 5 do mundo entrou direto nas oitavas de final e venceu a nicaraguense Izayana Marenco por ippon, a sul-coreana Kim Hayun por waza-ari, com direito a revisão no vídeo já no golden score, e a francesa Romane Dicko, por ippon por imobilização, até chegar na decisão. Na final, Bia venceu a israelense Raz Hershko após um waza-ari no tempo regulamentar.

Caçula da família, Beatriz seguiu os passos do pai no judô e conquistou sua primeira medalha aos sete anos. Aos 15, deixou Peruíbe e se mudou para São Paulo, onde conciliou estudos e treinos. A atleta chega em Paris com status de medalhista de bronze no Pan de Santiago e eleita a melhor judoca de 2023 pelo COB.

Em Tóquio-2020, Bia perdeu a vaga para Maria Suelen Altheman, que hoje é sua treinadora no Pinheiros. A ausência a fez treinar mais forte para chegar como esperança de medalha em Paris, na sua primeira disputa olímpica.

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