Carnaval
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Por — Rio de Janeiro

Após a Quarta-feira de Cinzas, chega a hora de as escolas de samba começarem a repensar o próximo carnaval. No dia seguinte à apuração, há baixas na Unidos da Tijuca, penúltima colocada neste ano; assim como na Estação Primeira de Mangueira, que ficou de fora do desfile das campeãs; e também da Beija-Flor de Nilópolis, que amargou seu segundo pior resultado, com a 8º lugar. Também há despedidas na Série Ouro. Confira abaixo as mudanças das escolas de samba.

Salgueiro

Campeão na Série Ouro com a Unidos de Padre Miguel e 4º no Especial com o Salgueiro, o carnavalesco Edson Pereira anunciou que não fará o carnaval de 2025 na Furiosa. Apesar da UPM ter lugar garantido na elite, ele ainda não se pronunciou se ficará na agremiação da Zona Oeste.

Unidos da Tijuca

A penúltima colocação da Unidos da Tijuca neste carnaval passa pela escassez de notas 10. Dos nove quesitos avaliados na Avenida, apenas em dois deles — bateria e evolução — a escola do Borel alcançou notas máximas. E após a apuração, a primeira baixa na equipe foi anunciada: a do coreógrafo da comissão de frente, Sérgio Lobato, que recebeu quatro notas 9.8.

"Ainda não há novos rumos, somente a certeza que é preciso encerrar este ciclo", disse Sérgio Lobato em uma carta aberta publicada em sua conta no Instagram. Na publicação, ele agradeceu "por todo apoio, incentivo e aplausos", assim como à torcida e ao presidente Fernando Horta. O coreógrafo estava à frente da comissão de frente da Unidos da Tijuca desde o carnaval de 2022.

Beija-Flor de Nilópolis

O diretor de carnaval da Beija-Flor, Dudu Azevedo, foi desligado da escola. O anúncio foi feito pela agremiação, onde ele integrava a equipe desde 2020. O melhor resultado conquistado por Dudu foi o vice-campeonato em 2022, enquanto a pior classificação veio neste ano, com o 8º lugar. Valter Frutoso, diretor de harmonia, também se despede da escola de Nilópolis.

Estação Primeira de Mangueira

Homenageando a cantora Alcione, a verde e rosa ficou de fora do desfile das campeãs. A 7ª posição amargada pela escola custou o cargo dos carnavalescos Annik Salmon e Guilherme Estevão, demitidos logo após a apuração desta quarta-feira. No mesmo dia, a pesquisadora de enredo Sthefanye Paz também anunciou seu desligamento da Mangueira.

Já nesta quinta-feira, foi a vez do diretor de carnaval Junior Cabeça se despedir da escola. "Estarei de longe torcendo para que essa comunidade seja muito feliz", disse ele, que estava na escola desde 2023.

Mas em meio às saídas, a escola anunciou na tarde desta quinta-feira a renovação de alguns integrantes da escola. Confira a lista de componentes que ficam na Mangueira para 2025:

  • 1º casal de mestre-sala e porta-bandeira: Matheus Olivério e Cintya Santos
  • Coreógrafos da comissão de frente: Lucas Maciel e Karina Dias
  • Mestres de bateria: Rodrigo Explosão e Taranta Neto
  • Coreógrafa do casal de MS/PB: Celeste Lima
  • Direção musical: Vitor Art e Digão do Cavaco

Na escola de São Cristóvão, o dia foi de despedida para os diretores de harmonia Jeferson Carlos e Luiz Carlos Amâncio. O Tuiuti, que ficou em 9º lugar, tirou apenas uma nota 10 no quesito Harmonia neste ano, além de 9.9 duas vezes. A outra nota, que foi descartada por ser a menor, conforme manda o regulamento, foi um 9.8.

Já na Série Ouro, a União da Ilha — sétima colocada, sem conseguir acesso ao Grupo Especial — perdeu o carnavalesco Cahê Rodrigues. "Chega um momento que precisamos entender que é hora de partir. Foram quatro anos, quatro carnavais de muita luta, dedicação e entrega", afirmou o artista em publicação, em que fez agradecimentos.

Ainda pela Série Ouro, a escola do Morro da Formiga foi rebaixada para a Série Prata, que desfila na Estrada Intendente Magalhães. A baixa mais significativa é a da rainha de bateria Laynara Telles, que estava no posto desde 2005. No desfile deste ano, ela passou um susto e recebeu a fantasia já posicionada para começar o desfile, no primeiro recuo de bateria.

Outra despedida ficou por conta do casal de mestre-sala e porta-bandeira Renan Oliveira e Laís Lúcia Ramos, que defendiam o pavilhão do Império da Tijuca desde 2019 e 2020, respectivamente.

Já o Sereno de Campo Grande — lanterna da Série Ouro e rebaixada para a Série Prata — anunciou o desligamento do carnavalesco Thiago Avis, que estava na escola desde 2022.

Mas nem só de terra arrasada vivem as escolas da Série Ouro. A Estácio de Sá, por exemplo, anunciou a renovação com o carnavalesco Marcus Paulo. Neste ano, a agremiação foi a grande vencedora do Estandarte de Ouro do grupo de acesso, nas categorias mais cobiçadas: as de melhor escola e de melhor samba.

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