O New York Jets está cada vez mais confiante em conseguir uma contratação bombástica na NFL. De acordo com fontes ouvidas pela ESPN norte-americana, representantes do time se reuniram com Aaron Rodgers, quarterback do Green Bay Packers.
Na última terça-feira (7), o proprietário Woody Johnson, o gerente geral Joe Douglas, o técnico Robert Saleh e o coordenador ofensivo Nathaniel Hackett voaram para a Califórnia na terça-feira (7) para se encontrar pessoalmente com Rodgers. E a informação é que eles deixaram a reunião "animados e satisfeitos".
Aos 39 anos, Aaron Rodgers ainda não fez nenhum anúncio sobre o que pretende fazer na próxima temporada. Ainda é possível que ele decida se aposentar ou ficar em Green Bay. Mas se quiser jogar e ele e os Packers concordarem que é hora de ir para outro lugar, os Jets parecem ser uma opção realista.
Quatro vezes MVP da NFL, Rodgers tem contrato até 2024, em um acordo que renderá US$ 108,8 milhões (R$ 562 milhões). Tecnicamente, o contrato, assinado em março passado vai até 2026, mas 2025 e 2026 são considerados anos "fictícios" para fins de limite. Seu acordo inclui US$ 59,5 milhões (R$ 307,3 milhões) totalmente garantidos nesta temporada, com US$ 58,3 milhões (R$ 301,1 milhões) vindo na forma de um bônus de opção, pago antes do início da temporada regular.
Como seu bônus em dinheiro é rateado, o quarterback não prejudicaria o teto salarial dos Jets. Ele receberia US$ 15,8 milhões (R$ 81,6 milhões) em 2023 e US$ 32,5 milhões (R$ 167,8 milhões) em 2024, valor compatível com o limite para um jogador de sua estatura.
Se Rodgers sair, os Packers serão atingidos com uma carga "morta" de US$ 40,3 milhões (R$ 208,1 milhões) em 2023 - quase US$ 9 milhões (R$ 46,4 milhões) a mais do que teria que pagar se ele permanecer no elenco.