Nicole Kidman, a Celeste de 'Big little lies' (Foto: HBO)
Antes de mais nada, é preciso lembrar aos seriemaníacos que hoje é um dia importante no nosso calendário: vai sair a lista dos indicados ao Emmy. “Game of thrones” deverá estar nela; “Succession”, “The Kominsky Method”, “Chernobyl”, “When they see us”, “A very english scandal” e outras adoráveis produções, também. Dito isso, vamos falar de “Big little lies”, cuja primeira temporada levou diversos troféus na premiação de 2017. A HBO exibiu neste domingo, 14, o penúltimo episódio (“The bad mother”/a mãe ruim) e o público começou a lamentar desde já que a despedida esteja próxima (na semana que vem).
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Quem estava reclamando de lentidão precisou morder a língua. O capítulo teve a eletricidade de uma partida de futebol disputada. Nicole Kidman dominou a noite. Chegou a hora de Celeste encarar a sogra, Mary Louise (Meryl Streep), no tribunal. As sequências, tensas e emocionantes, fizeram com que tudo o mais parecesse desimportante. As habilidades de mãe da viúva foram questionadas. O advogado de Mary Louise — papel do excelente Denis O'Hare — buscou desmoralizar Celeste em praça pública. Ele listou os homens com quem ela teve encontros sexuais fortuitos para tentar provar sua incapacidade para cuidar dos filhos. O interrogatório foi um jogo sujo sem limites. Uma virada inesperada, no entanto, encerrou o capítulo e a definição do placar ficou para a semana que vem.
“Big little lies” ainda tem muitas pontas para costurar, resta saber como o roteiro fará isso num único episódio.
