Paris-2024: judoca Teddy Riner, que acendeu pira olímpica, pode ganhar medalha hoje e quebrar tabu de 20 anos; relembre

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Com três ouros e dois bronzes no currículo, o veterano de 35 anos passou das oitavas e das quartas de final na categoria acima de 100 quilos em Paris-2024 nesta sexta-feira. Às 11h30, volta ao tatame para encarar o tajiquistanês Temur Rakhimov nas semifinais: se vencer, garante uma medalha (prata ou ouro). Caso saia derrotado, ainda pode ir à repescagem e disputar o bronze.

Depois de muito mistério sobre quem acenderia a pira olímpica na cerimônia de abertura, em modelo inédito, no Rio Sena, Riner encarou a missão ao lado da ex-velocista Marie-José Pérec. A lenda do judô tem ainda 11 títulos mundiais. Na mesma categoria, o brasileiro Rafael Silva (Baby) — eliminado na luta de estreia — disse que esta é sua última Olimpíada, e acha que Riner também deve estar de despedida.

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Depois da medalha estar associada à chama olímpica em 2000 e 2004, em Pequim-2008 Li Ning foi o responsável por acender a pira. Apesar das 6 medalhas no currículo (três ouros, duas pratas e um bronze), o chinês da ginástica artística já tinha encerrado a carreira em 1988.

Então, em Londres, a lista para acender a pira envolveu jovens promissores. Do atletismo, os representantes foram Desiree Henry, Katie Kirk, Aidan Reynolds e Adelle Tracey. O grupo também tinha Callum Airlie (vela) e Cameron Mac Ritchie (remo). Só Desiree conquistou medalha olímpica: mas foi na edição seguinte, no Rio, com um bronze.

No Rio-2016, a missão ficou a cargo de Vanderlei Cordeiro (bronze em Atenas-2004). No entanto, o atleta já estava aposentado e, portanto, sequer disputou medalhas naquela edição.

Em Tóquio-2020, a tenista Naomi Osaka acendeu a pira olímpica com Ayaka Takahashi, do badminton: enquanto Osaka ficou em 9º, Takahashi, que tinha conquistado o ouro no Rio-2016, encerrou a carreira meses antes da Olimpíada em seu país.