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Por O Globo e agências internacionais — Washington e Gaza

O Pentágono esclareceu, nesta quinta-feira, que a declaração do secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, sobre o número de civis mortos em Gaza, é uma estimativa baseada em informações do Ministério da Saúde da Palestina, controlada pelo grupo terrorista Hamas, acrescentando que não há como o número ser verificado de forma independente. A informação foi corrigida após ser veiculado que os dados sobre as vítimas eram do Pentágono.

"Durante uma audiência parlamentar de hoje, perguntaram ao secretário Austin quantas mulheres e crianças morreram em Gaza. Para esclarecer, a resposta do secretário citou uma estimativa do Ministério da Saúde controlado pelo Hamas de que mais de 25 mil palestinos foram mortos em Gaza. Nós não podemos verificar de forma independente estes números", disse o Pentágono em comunicado, citado pelo jornal israelense Hareetz.

— São mais de 25 mil — disse Austin quando questionado por um jornalista.

Nesta quinta, o Ministério da Saúde em Gaza afirmou que mais de 30 mil pessoas morreram no território em quase cinco meses.

A atualização no número de mortos ocorre no mesmo dia em que autoridades palestinas acusam Israel de disparar e matar dezenas de civis que aguardavam para receber ajuda humanitária no enclave. Segundo o Ministério da Saúde palestino, ao menos 112 pessoas morreram e outras 760 ficaram feridas.

Em comunicado, as Forças Armadas de Israel afirmaram que as mortes decorreram de uma confusão durante a entrega de ajuda e que os soldados teriam disparado para o ar e contra as pernas dos residentes que saquearam os suprimentos.

Os Estados Unidos têm apoiado Israel desde o ataque sem precedentes do Hamas em outubro, que causou a morte de quase 1.200 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.

Como resposta, o governo de Israel prometeu aniquilar o grupo terrorista. Diante da escalada da ofensiva, porém, a Corte Internacional de Justiça determinou, em janeiro, que o Estado judeu tome medidas para prevenir “atos de genocídio” contra palestinos.

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