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Por AFP — Jerusalém

O ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, afirmou nesta quarta-feira que metade dos comandantes do movimento xiita libanês Hezbollah no sul do Líbano foram eliminados e que a outra metade está "escondida". A declaração, feita nas redes sociais, destacou que as operações israelenses no norte do território têm como objetivo o retorno dos civis deslocados pelas animosidades na fronteira, iniciadas um dia após o ataque terrorista do Hamas ao sul de Israel, em 7 de outubro.

"Estamos promovendo várias opções para atingir o objetivo", destacou Gallant em uma publicação no X (antigo Twitter). As declarações sobre as baixas do movimento xiita libanês já tinham sido foi feitas pelo ministro após uma visita, no domingo, ao comando norte das Forças Armadas israelenses em Safed, onde teria se encontrando com o chefe do comando, o major-general Ori Gordin, e outros oficiais, segundo a mídia israelense.

Nesta quarta, em um comunicado separado, as Forças Armadas de Israel anunciaram a conclusão de um amplo ataque contra cerca de 40 instalações do grupo, como locais de armazenamento, armamento e infraestrutura utilizada pelo grupo, na região de Aita al-Shaab. O exército disse que o Hezbollah “estabeleceu dezenas de bases e infraestruturas terroristas na área” para atacar Israel.

Já a Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano disse que o Estado judeu realizou mais de 13 ataques perto de Aita al-Shaab e aldeias vizinhas, como "Ramya, Jabal Balat e Khallet Warda". Os lançamentos ocorreram após o Hezbollah ter disparado uma saraivada de foguetes através da fronteira, nesta quarta, em represália a um ataque atribuído a Israel, que matou dois civis. Foguetes também foram lançados na noite de terça-feira. Também houve troca de tiros.

A zona fronteiriça entre o Líbano e Israel tem sido palco de frequentes trocas de disparos entre o Exército israelense e o Hezbollah desde o início do conflito entre Israel e o Hama em 7 de outubro. Em pouco mais de seis meses, pelo menos 380 pessoas foram mortas no Líbano, a maioria combatentes do Hezbollah, mas também 72 civis, segundo um balanço da AFP. Israel afirma que 11 soldados e oito civis foram mortos no seu lado da fronteira.

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