Economia
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Por O GLOBO — Rio

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quinta-feira que “ninguém está pensando em aumentar imposto”, depois da polêmica sobre a cobrança de tributos de importação para encomendas feitas por e-commerces internacionais, como Shein, Shopee e AliExpress.

Na véspera, o ministro já havia afirmado que “não muda nada” para quem opera legalmente no Brasil.

Mas, afinal, o preço vai subir? E o que o governo pretende fazer? Afinal, o que falta de fato esclarecer sobre a tributação de importados?

O preço vai subir?

  • Remessas: Hoje, segundo o governo, muitas encomendas em e-commerces internacionais como Shein, Shopee e AliExpress, mas também realizadas em alguns portais nacionais, são enviadas como se fossem remessas pessoais.

  • Marketplaces: Essas plataformas atuam como marketplaces, conectando vendedores de outros países com clientes do Brasil.

  • Até US$ 50: Quando enviam seus pacotes, as plataformas muitas vezes informam que os rementes são pessoas físicas, para driblar a tributação, já que a lei prevê isenção de impostos para transações de até US$ 50 feitas entre pessoas que não sejam transação comercial. Segundo o governo, algumas usam até nomes fictícios, como de artistas de cinema.

Mutas dessas plataformas atuam como marketplaces, conectando vendedores de outros países com clientes do Brasil — Foto: Bloomberg
Mutas dessas plataformas atuam como marketplaces, conectando vendedores de outros países com clientes do Brasil — Foto: Bloomberg

Não muda nada?

  • Lei atual: Portaria da Receita Federal em vigor há mais de 20 anos prevê que bens “que integrem remessa postal internacional no valor de até US$ 50 ou o equivalente em outra moeda” terão isenção do Imposto de Importação, desde que o remetente e o destinatário sejam pessoas físicas.

  • Salto: Segundo dados do Banco Central compilados pela fintech Vixtra, no ano passado foram importados, em produtos de pequeno valor, mais de US$ 13,14 bilhões, mais do que o dobro dos US$ 5,7 bilhões de 2021.

  • Vários pacotes: Em compras de maior valor, acima de US$ 50, as plataformas muitas vezes dividem a encomenda em várias remessas, para driblar a tributação.

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